Chegados lá dentro, mais um drama: os bilhetes que tínhamos comprado (pronto, que eu tinha comprado) eram para uma zona do navio que, pasme-se, era no exterior, ou seja, teríamos de fazer toda a viagem ao relento, com um vento que parecia querer atirar-nos borda fora a qualquer momento. Bastou olhar para a jove para saber que, ou arranjava uma solução, ou a primeira visita a fazer quando chegasse a Portugal era ao advogado. Resolvemos ir lá para dentro, sentar-nos nas cadeiras mais ranhosas que encontrámos e esperar valentemente pelo revisor o qual, diga-se de passagem, nunca apareceu, nem sei bem se existia.
Quando os ânimos começaram a serenar, comecei a observar a fauna que nos rodeava. E que fauna, caros amigos. Soube mais tarde que aquele barco fazia a ligação entre as várias ilhas, sendo o mais económico, pelo que atraía toda a chungaria da zona, rafeiros turistas incluídos. A zona onde estávamos sentados era em forma de plateia, com os bancos tão próximos uns dos outros que podíamos sentir o bafo das pessoas que estavam atrás de nós. Compreendi que se queria chegar ao destino com a bagagem toda, não poderia dormir. O estranho é que os tipos que se sentavam atrás de nós iam rodando, se bem que tinham um denominador comum: eram albaneses e tinham um aspecto capaz de fazer o Zezé Camarinha passar por gentleman. Enquanto a jove ia dormindo (portou-se lindamente, só vomitou três vezes na primeira meia hora de viagem e mais quatro no restante tempo), eu ia fazendo um jogo de gato e rato com os mânfios:
- Vinha um mânfio e sentava-se atrás de nós
- Rafeiro levantava-se, encostava-se à parede, fixava o mânfio e fazia cara de mau
- Mânfio pirava-se
- Rafeiro sentava-se
- Vinha novo mânfio e sentava-se
- Rafeiro levanta, encosta à parede, fixa mânfio e faz cara de mau
- Mânfio pisca o olho ao rafeiro
- Rafeiro pira-se para bem longe mas sempre com um olho nas malas. E na jove, também vigiava a jove...
E pronto, mais piscadela menos cara de mau, foi assim que passei 16 horas. Sim, porque devido ao temporal, o barco atrasou-se, fazendo com que apanhar o avião, se era complicado, só fosse possível se o táxi chegasse ao aeroporto com a parte da frente incandescente.
Agora digam-me um coisa: qual é o maior desejo laboral de um taxista? Fazer um percurso grande, certo? Mas não na Grécia. Pelos vistos o aeroporto era muito longe do porto onde atracámos e não conseguimos convencer nenhuma daquelas bestas, por entre muito insulto em grego, inglês e português à mistura( acho que nunca mandei tanta gente levar na peidola como naquele dia). Já em desespero, optámos por nos afastar da praça de táxis e ir praticamente para o meio da estrada. Aí, atravessei-me à frente de um táxi, assim que ele parou meti as malas lá para dentro, entrámos, trancámos as portas e gritámos: TO THE AIRPORT! AND PEXIU!
O tipo foi um fofinho e lá nos levou, aproveitando para nos explicar que faz parte da mentalidade dos taxistas gregos não quererem ir para muito longe, ainda mais se estiverem perto de largar o turno. Depois admiram-se de levarem com a Troika...
Lá chegados, surpresa das surpresas, o avião já tinha partido há uns minutos. Nova ronda de telefonemas, para alterar todos os voos (acho que nunca falei tanto inglês, espanhol e supliquês como naquela viagem). Por esta altura estava sem dormir há mais de 24 horas, pelo que a prioridade era encontrar uma cama. Deixei a jove no aeroporto e fui até ao hotel que ficava mesmo em frente, para ver se arranjava quarto. Chegado à recepção, devia ter desconfiado que as coisas não iriam correr bem quando o tipo dá um passo atrás. Lá lhe perguntei o preço, disse-me que eram 180 €, depois o colega já dizia que eram 210 €, depois 240 €, sei que quando gritei “eu fico com ele, eu fico com ele!” o preço já ia nos 250 €. Só quando cheguei ao quarto e olhei para o espelho é que percebi: estava completamente despenteado, com a fralda de fora e umas olheiras que se arrastavam pelo chão. Confesso, eu não me deixaria entrar no hotel. Foi então que olhámos para a cama. Fofa. Grande. Lavadinha. Que só poderíamos ter até às 04:00 da madrugada, altura de fazer novo check-in. Foi um sono retemperador, apenas interrompido uma ou duas vezes quando acordava sobressaltado e olhava para a cabeceira da cama, à espera de lá ver um mânfio a piscar-me o olho.
Sim, conseguimos voltar a Portugal. Não, não há continuação desta história. E sim, o Ulisses ao pé do que eu passei é um menino.
Até sempre,
Rafeiro Perfumado
Que grande aventura. Sendo assim, para esses lados não quero ir.
ResponderEliminarEstou cansada e mareada...
ResponderEliminarAcho que vou dormir um bocadinho e já volto...
:)
Desculpa mas isso foram excelentes férias! Ninguém passa férias de aventura com uma adrenalina dessas, deviam ter-te cobrado mais ainda... qual escalada, qual salto de elástico para o abismo, qual parapente! Isto é que foi adrenalina!
ResponderEliminar:D
Abraço
Credo cruzes.... alguém te rogou uma praga.
ResponderEliminarsó não entendo porque é que tu no hotel não fizeste cara de mau.
ResponderEliminarou será que eles também já estavam a piscar o olho?
A vantagem das coisas más é que mais tarde conseguimos rir das situações, e vê lá conseguiste cinco episodios e da parte boa das férias? népia
ResponderEliminarNão estás (já) a precisar de férias?
ResponderEliminarCom esse aspecto admiraste-te que o Albanês te piscasse o olho?
Devias parecer-lhe "tenrinho"...
1 abraço pah!
§-cuidado com os médicos radiologistas; piores só mesmo os ginecologistas...
Para o ano, há mais!! O mais provável, é mudar de destino, certo?? Next stop, Albânia!!rrrsrrrsss Olha rafeiro... sorte de quem pode ir de férias e ter dessas aventuras... é só o que te digo...Confessa lá: ficaste com o contacto do Albanês, não ficaste? :) beijo
ResponderEliminarBem até eu fiquei cansada mas de me rir (bad Utena a rir da desgraça alheia)
ResponderEliminarEu, se visse um mânfio, fazia olhos de carneiro mal morto e pedia clemência.
ResponderEliminarAhahah Rafeirinho...
ResponderEliminarentão essa do Ulisses ser um menino comparado contigo, não tem nada a ver com matreirice e sim, com as passas do Algarve, passadas no alto mar!!
Concordo plenamente! Livra... aventuras dessas marcam qualquer um, rafeiro ou não, pra toda a vida.
Olha lá uma coisa, se calhar é por causa dos nossos taxistas, iguaizinhos aos gregos, que apanhámos também com a Troika.
E os aldrabões dos políticos a impingirem-nos essa treta do défice orçamental e da crise económica. Bahh, agora é que não acredita mais nessa cambada.
Rafeirito, com o 2º turno das vossas férias à porta, tu vê-me lá para onde vais.
Que tal se fosses prá Madeira...?
Beijiiiinhos.
Já passou o trauma??? espero bem que sim ou ainda acabas as próximas férias na Caparica e a tomar banhos de assento, não vá o diabo tecê-las.
ResponderEliminarE agora, que tal umas férias das férias? Mas em Freixo de Espada à Cinta ou sei lá, Porca de Murça. Sempre era mais fácil chegarem a casa!
ResponderEliminarComo este é o ultimo episódio da tua epopeia pela Grécia, vou fazer a critica global... se o Charles Chaplin estivesse vivo comprava te esta história para fazer um filme mudo, as expressões descritas dispensam dialogos, em qualquer dos episodios só consegia imaginar te com um chapeu e bigodinho e um andar ligeiro
ResponderEliminarAprendi, por experiência própria, que quando se está fora do próprio país, há qualquer momento irá precisar falar o ¨supliquês.¨
ResponderEliminarBom, só te digo que vais pôr muito fã de desportos radicais a salivar de inveja, perante tantas aventuras! Só não entendi como é que a tua jove dormia e vomitava ao mesmo tempo... ;)
ResponderEliminarTambém é caso para dizeres que te viste grego na Grécia! :D
Beijocas!
Ufa... estou estafada! :P
ResponderEliminarUiiiii que stress!!!, só de ler até me stressou, imagino a tua jove, coitada!!; agora de ti não tenho pena, ninguém te mandou ir de barco, esperasses!!!, lol!!
ResponderEliminarBeijos e boa semana:)
Esta viagem que deste à jove é o que se pode "mesminho" chamar de "presente de grego". Foge!!!!
ResponderEliminarE depois disso tudo não precisaram de férias? :)
ResponderEliminarassim de repente... não fiquei com vontade nenhuma de visitar as ilhas gregas.
ResponderEliminare olha que eu já andei a passear por sítios muito estranhos!...
Os gajinhos não querem é trabalhar.Aliás foram sempre muito pouco dados a esses vícios.
ResponderEliminarQuando lá fomos o metro que vai de Piraeus ao aeroporto estava em obras, pelo que tivemos de utilizar o autocarro que dá uma grande volta-estilo circular.
Pois gostei ,mesmo da tua história.É bom relembrar peripécias de viagens. Olhadas à distância ainda nos rimos, mas na altura era bem diferente e só conseguimos ficar à beira de um ataque de nervos.
Ah...quanto aos barcos: por norma eu não enjoo.Mas posso dizer que em Milos fomos comprar os bilhetes para Amorgos e como nos barcos lentos nunca mais lá chegavamos, compramos os bilhetes para o rápido. Gosto de ver as ondas do mar e a espuma que faz e pedi: janela e o mais à frente possível. Achamos o preço muito barato,mas não havia dúvida: era o dia pretendido , a hora excelente-logo pela matina- e o destino estava correcto.
Ao chegar ao barco com as malas aviadas, uma fulana pega nos bilhetes. Olha para nós, para os bilhetes novamente e diz-nos onde ficavam os nossos lugares.
Tínhamos conseguido pagar a económica mas viajar em 1ª classe.
Foi uma maravilha essa viagem!
Mas por aquelas bandas, o preço cobrado é conforme a cara dos clientes.Nunca pagamos o que estava no placard pendurado no interior da porta. Talvez porque nos acharam com ar de pobretanas. Mas se fosemos ricamente vestidas, além de pagarmos mais, se calhar ainda nos roubavam.
beijos
Bolas, Rafeiro! Quando chegaste ao quarto já nem Perfumado eras e Rafeiro... sabe Deus (ou deverei dizer Zeus?)
ResponderEliminarÉ caso para dizer: «Grécia JAMÉ!!!»
Hum… posso nem ter autoridade moral para dizê-lo mas não me convenceste, não me parece que a tua “odisseia” seja razão para dizeres que o Ulisses era um menino :P
ResponderEliminarMas até é giro ler as tuas peripécias sentadinho no sofá :)
Abraço,
FATifer
Férias? Qual quê! Isso é uma canseira desgraçada. Tu tira mas é uns dias para ficar enfiado numa cama.
ResponderEliminarSe acompanhado pela jove, tanto melhor ;)
Também me começa a parecer que ao pé disto tudo o Ulisses é um menino...
ResponderEliminarQuando fui à Grécia tive muita sorte porque não passei por nada assim...o mais parecido que passei foi: numa das viagens de barco, os gregos (que pareciam estar cheios de turistas) não quererem arranjar lugar para nós lá dentro, mas terem-no feito um pouco contrariados e mesmo assim, estava calor lá fora e a viagem só durou poucas horas; e ter passado parte de uma noite acordada no aeroporto entre voos - o meu namorado adormeceu longe das malas, onde estavam os nossos amigos também a dormir. Eu ouvi os avisos sobre não abandonar malas e como não tinha sono, andei a passear entre eles, para ver se estavam todos bem e ninguém se lembrava de nos levar alguma mala...e entretanto descobri um sítio onde tinham um óptimo café latte :)
Engraçado estar a recordar isto tudo :)
beijinho
Para o ano faz férias cá dentro!
ResponderEliminarQue pena o Rafeiro não ter o engenho e a veia poética do Camões. A viagem que deu origem aos Lusíadas não foi por certo tão interessante. Dizer que se viu grego para deixar a ilha é lugar comum que não faz jus à situação.
ResponderEliminarUm abraço
Que odisseia! Ainda bem que se conseguiram chegar bem.
ResponderEliminarCanito, gostei de saber que um mânfio te achou graça! Foi o cheiro a rafeiro, obviamente. ;)
Que me não aconteçam nunca cenas dessas!!
ResponderEliminarUm solidário abraço
Ei-na, que giro!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarEstou a ver-te com medo (que vergonha!) do mânfio a piscar-te o olho (não seria um tique?), do barco com um leve balançar, (exagerado!).
Não sabes aproveitar nada. O bafo do vizinho de trás era para te aconchegar, qual vaquinha em presépio.
Mas para negociar és um ás. Só quando a fasquia chegou aos 250€ é que aceitaste? Ah, grande Rafeiro!
Mas afinal o que é que passaste? Uma belissima e agradável aventura, isso sim!
Ah!
Não sabes é aproveitar as coisas boas da vida, essa é que é essa!
hahahaha....então piscaram-te o olho e tu piraste-te...hahahahah...
ResponderEliminarmas ao menos a cama era lavadinha...o mesmo não se podendo dizer da tua aparência!!!LOLOL...
Sublime!!!!!!!!!
Eheheh sempre achei que viagens sem um pouco de aventura não tinham a mesma piada. Ficam sempre estas belas e divertidas historias para contar. Oh pah podias era ter travado amizade com os manfios, ainda te protegiam até ao final fa viagem. Há que ter amigos em todos os lados, mesmo nos lugares mais obscuros.
ResponderEliminarAbraços
PEXIU??? Ok! Já percebi a odisseia! ;)
ResponderEliminarTerei ainda que ler os capítulos anteriores, mas deu para perceber que te viste grego para voltar para a terrinha. Isso é que foram umas saudades!!!
ResponderEliminarEu já só apanhei o capítulo IV de III, mas confesso que fiquei baralhada... o blog de viagens não é o da tua jove? tu também te metes nisso das viagens? pensava que ela até ía sózinha... só para não te ouvir a queixar!
ResponderEliminarTá visto...piraste-te pra férias sem dizer água vai! Água?... eu disse água?? Livra!:))
ResponderEliminarSó se for aí na praia do Guincho.
Goza muito e gasta pouco. Pensa que a jove ainda está à espera dos cortinados novos...
Beijinhos!
Oh Rafeiro, afinal tenho de dar o dedo a torcer (um braço custa muito), conseguiste superar o Ulisses... e não foi preciso ninguém transformar-te em porco, tu conseguiste-o sozinho!
ResponderEliminarLOL bem vindo de volta :)
ResponderEliminarVocês tiveram mesmo azar... acho que até passaste por momentos de medo.
ResponderEliminarQue final de férias!
Ainda bem que chegaram com as malas e sem um arranhão e temos aqui o nosso Rafeiro são e salvo!
E a sua "jove" também, ppois claro, que indirectamente, também faz parte deste blogue!
Beijinhos aos dois.
Menino, não há sombra de dúvida, o Ulisses ao pé de ti é um verdadeiro amador! E a tua jove a vomitar, como é que é mesmo? Pois, 3 vezes na primeira meia-hora e 4 no tempo restante, inesquecível! Juntando os mânfios, os taxistas, os recepcionistas do hotel... mas onde é que o Homero iria inventar um Ulisses como tu? Sim, onde?!
ResponderEliminarDemais, demais...
;)**
Mas que grande aventura e que grande canseira!
ResponderEliminarCaraças! não consigo ler isto, aparece aqui, no blog, o aviso de código malicioso, por ter conteúdos do "um chá no deserto", diz a página de avaliação. Tenho que usar outro browser para ler, a ver se este comentário é publicado. bfds
ResponderEliminarO taxista é enviado para dois sítios diferentes e não se aproveitou...? Muito fofinho!
ResponderEliminarNo último episódio tudo nos acontece. Novela à portuguesa - mesmo! ;) :)
Que grande aventura que aqui se passou!... Ainda não compreendi porque é que os taxistas não querem fazer negócio... mas é lá com eles.
ResponderEliminarahahaahahahaa! é sempre bom viajar, mais que não seja para darmos valor ao que temos em casa. (como eu já sei que a minha toca é mesmo um espectáculo, este ano nem saí para lado nenhum, nada a ver com contenção de despesas, tss, tss...) já viste o "my life in ruins?" os gregos têm mesmo uma maneira de ser fabulosa! Mas vão ter de fazer o que a Troika manda pq n são melhores que nós And PEXIU! ahahahaahaha!
ResponderEliminarTambém por cá não gostam de ir para muito longe, gostam é de ir pelo caminho mais longo, que muitas vezes implica andar para trás.
ResponderEliminarPosso te fazer só uma pergunta??
ResponderEliminarQUem é que te mandou ir de férias pra um país falido??
Abraço
Espero que o Cavaco não leia esta RaferioPopeia. Fica com material suficiente para recomendar as férias cádentro para os próximos 20 anos.
ResponderEliminarBem, a nota do casal talvez o faça dar um ar de moderno e se fique sópelos 10 anos de recomendações.
Miconos? Não me apanham lá!
Aespumadosdias, não me tomes como padrão, pode ser apenas uma incompetência minha.
ResponderEliminarAquariana Aqua, com esse nome e ficas mareada?!?
Bongop, sendo assim, fico à espera da gratificação pela subida do Pico, que até te fez dormir melhor e tudo! Abraço!
Petra, só uma? Desconfio das minhas colegas...
Vício, eu já estava a fazer cara de mau, não tinha era consciência disso.
ResponderEliminarFelina, se já me rogaram pragas, se escrevesse sobre as partes boas ainda me faziam uma espera.
Kok, por acaso estou a precisar, ainda mais porque já regressei das ditas há dois dias. Abraço!
Eva Gonçalves, tenho planos para viajar por muitos lados, agora Albânia (com ou sem contactos) não me cheira. Beijoca!
Utena, registei a tua pouca consideração para com o meu sofrimento...
ResponderEliminarS*, fazer olhos de carneiro com aquela malta é arriscado, ainda ias parar à panela.
Janita, os nossos taxistas ao pé dos gregos são uns fofos! Madeira? Já lá fui duas vezes, e sinto-me inclinado a não regressar, pois não gosto de locais onde o turismo é de grande consumo. Beijoca!
Anna^, se a austeridade continuar, a Caparica está garantida. E de barco!
Paula, ou então na despensa lá de casa, sempre seria mais seguro. E se colocar uma lâmpada forte, até me bronzeio!
ResponderEliminarFelina, tirando o chapéu, a tua imaginação está bem focada, então no que toca ao andar ligeiro...
Carolina Tavares, que é bem mais universal do que o inglês.
Teté, aquilo são muitos anos de experiência, pelo que ela consegue vomitar praticamente em qualquer situação. E conseguir encontrar sacos para o enjoo? Outra aventura... beijoca!
A Minha Essência, descansa, então. Posso sugerir umas férias na Grécia?
ResponderEliminarConchita, de mim não tens pena? Ah, minha desgraçada, que nunca mais terei pena de ti quando estiveres constipada, que até é semana sim semana não! Beijos, à distância!
Pitanga Doce, vocês são mesmo difíceis de contentar, já nem uma viagem à Grécia é bem recebida. Pfff....
Patrícia, passados vários anos ainda não estamos totalmente recuperados.
Bee, as ilhas em si não são estranhas, sair de lá é que é lixado.
ResponderEliminarTurbolenta, o estranho é que nem me perguntaram qual o bilhete que eu queria, pelos vistos o meu aspecto deu a entender que era o mais barato possível. Mas ir 15 horas ao relento? Vão para lá eles, cambada de falidos! Beijoca!
Carol, não sou tão radical, faço questão de voltar à Grécia, mas apenas quando aquilo acalmar e de uma forma mais programada.
FATifer, as minhas peripécias têm testemunhas, já as do Ulisses são meros boatos. Em quem vais acreditar? Abraço!
Marta, não tenho feitio para ficar muito tempo na cama (mesmo acompanhado pela jove), prefiro arriscar o mundo lá fora! ;)
ResponderEliminarRedonda, tive plena consciência que se pestanejasse mais do que três segundos, as malas voavam. Topava-se à distância que havia ali uma máfia destinada a roubar turistas distraídos, pelo que a solução foi mesmo não dormir. Salvou-me o MP3, pois de outra forma acho que ainda hoje lá estava a roncar. Beijoca!
Boboquinha, ou cometo um crime e passo as férias dentro.
Elvira Carvalho, Camões só houve um, pelo que espero ter um fim melhor que o desse desgraçado. Beijoca!
Barroca, ou o cheiro ou o aspecto selvagem que a barba me dava. E não quero mais alternativas!
ResponderEliminarSão, mas se tiverem de acontecer a alguém, que seja a ti, pois eu já tenho a minha dose! Beijoca!
Teresa Santos, tivesse eu dinheiro e comprava-te uma viagem de ida para a Líbia, com direito a uma t-shirt a dizer I Love Kadhafi, só para poderes também tu ter aventura!
BlueShell, nem quero pensar no aspecto com que a cama ficou, pois por muitos banhos que tomássemos, garantidamente alguma porcaria já estava entranhada!
Psimento, se tu visses o aspecto dos tipos ficavas convencido que dali só poderiam vir naifadas! E tive um fiel amigo, que me salvou dos braços do Morfeu, o MP3! Abraço!
ResponderEliminarMalena, acredita que o olhar que mandei ao taxista é universal!
Paulofski, nem te passa, caro amigo. Tivesse eu uma bicicleta e tinha vindo por terra! Abraço!
Nanny, ela tem a cargo a parte das fotografias, eu é a narrativa. Sozinha? Isso é que era bom!
Janita, a jove se quiser continuar a ir de férias vai ter de prescindir dos cortinados novos. E de muito mais, diga-se de passagem... Beijocas!
ResponderEliminarMaria Flausina, dá cá esse dedo, então, acho que mereço ser eu a torcê-lo!
LopesCa, muito obrigado, se bem que devias era ter ido ao aeroporto receber-me!
Mz, sem um arranhão não é bem assim, pois o barco balançou mesmo muito! Beijocas!
Kakauzinha, além de que se eu estivesse no lugar do Ulisses, certamente que não construiria um cavalo de madeira, tentaria entrar em Tróia disfarçado de membro da Troika! Beijoca!
ResponderEliminarHélia, em doses quase iguais, acredita!
Táxi Pluvioso, pelos vistos tenho metade dos links infectados, espero que por esta altura já tenha ficado solucionado. Abraço!
Blogadinha, telenovela portuguesa mas bem representada, pois não lhe falta autenticidade ou sofrimento nas personagens!
Sara S., talvez o facto da Grécia estar ainda mais falida do que nós possa ajudar na explicação.
ResponderEliminarCarpe Vitam!, acho que são dos poucos motivos que temos para rir da desgraça alheia. ;)
Táxi Pluvioso, e dizer-lhes para irem para o IC19 em hora de ponta? Não levamos porrada porque não calha...
AmSilva, fui visitar um amigo que na altura trabalhava lá, e depois aproveitei para fazer férias. Quem me manda ser simpático? Abraço!
Tio do Algarve, achas que o Cavaco lê alguma coisa? Aquilo é tipo que já sabe tudo. Abraço!
Eu??? Ainda me mordias depois de uma viagem dessas :)
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