Se isto é assim em locais ainda com algum espaço disponível, mais confusão me faz nas ilhas. No Corvo, por exemplo, onde não conseguimos dar dois passos sem esbarrar quatro vezes com a mesma pessoa, haverá assim necessidade de ocupar espaço com quem já morreu e que, garantidamente, já não se importa com receber ou não visitas?
Ainda por cima estão rodeados pela solução mais simples, o oceano. É que só traria vantagens: não só se alimentava os peixinhos como se desocupava terreno que poderia ser usado para estruturas úteis para os vivos. E, se quisessem visitar os entes falecidos, seria simples:
- Joãozinho, despacha-te que a maré está a encher, vamos ver a bisavó Engrácia!
- E quando é que podemos ver a prima Girolina? Tenho tantas saudades dela...
- Seu tolinho, isso só em Agosto, com as marés vivas!
Até sempre,
Rafeiro Perfumado
Lol! Eu não me importava de ser lançada ao mar. Beijos:)
ResponderEliminarO número não me faz impressão, apesar da tendência claustrofóbica: bem sei que são muitos, demais até, mas ainda não me senti apertada. Quer dizer, não tanto como no metro à hora de ponta de há 30 anos ou em concertos rock (ou outros), com a malta toda à molhada - além que pagar bilhetes era um mero pró-forma, já que lugares não existiam... ;)
ResponderEliminarEsses locais assim continuo a evitar! Já os cemitérios são locais muito pacíficos, em que não se vê vivalma, exceto em dias de funerais ou a 1 novembro. Mas pronto, também não tenho nada contra o corpo ao mar, inteirinho ou em cinzas. Não sei se sendo assim e dada a crescente população mundial, no futuro a preocupação não seja a de mares cinzentos... :)
Beijocas!
Isso é uma autêntica maré negra!
ResponderEliminarAhahah, um bocadinho de humor negro, nunca faz mal a ninguém. Mas o melhor é o forno, não deixa cheiros, não somos comidos por bichos, peixes ou gaivotas, e as cinzas podem despachar-se facilmente.
ResponderEliminarPor isso é necessária uma mudança de mentalidades e incentivar a prática da cremação, o que para já ainda só se verifica a adesão a esta prática nas grandes cidades, precisamente por evidente falta de espaço.
ResponderEliminarNunca compreendi os elevados custos de um funeral... e menos consigo entender que o custo médio de um funeral com cremação acabe por rondar os mesmos valores que um funeral tradicional.
"ashes to ashes..." isso sim faz-me sentido. Tenho de começar a pensar a sério nisto.
Beijocas :)
Eu sempre disse, e ai de quem não cumprir a minha vontade: quero ser cremada. Ponto.
ResponderEliminarnão fazia ideia que no Corvo havia mulheres assim tão irresistíveis...
ResponderEliminarQueimar os mortos parece-me pacífico, pior fazia a Inquisição... digo eu.
ResponderEliminarEssencialmente, cada um com as suas convicções, ponto.
ResponderEliminarFui a primeira a comentar!!!, Aleluia, salve, aleluia!!!
ResponderEliminarEle há coisa em que pensamos poucas vezes...
ResponderEliminarEsta cena do crescimento exponencial de parasitas humanos no planeta não me é um pensamento nada agradável...
Como é possivel no meu tempo de vida ter duplicado a população mundial (mais coisa menos coisa)
Chiça Penico!
Andas com ideias entre o cinzento e o negro.....deixa lá o mar azulzinho....não o queiras poluir, além de que os peixinhos devem ser saudaveis para a gente os papar...:))
ResponderEliminarBeijokitas
rafeiro, não se brinca com coisas sérias.E morrer é a única coisa que
ResponderEliminartemos certa.
Beijinhos.
No espaço reservado aos mortos também existem os cemitérios reservados a animais...que também ocupam lugar...ou seja, seguindo o teu raciocínio só os peixes é que têm como ultima morada o lugar certo ( os que não são pescados, claro!)*
ResponderEliminarSão mesmo biliões ou são billions? è que são coisas diferente porque um billion são mil milhões e não um bilião como os economistas de pacotilha ao serviço dos comentários televisivos costumam dizer. E isto faz toda a diferença já que um billion são 10 à nona enquanto um bilião é assim 10 elevado à 12ª potência, o que, só para dar como exemplo poderias ter um Joaozinho a fazer a pergunta ou mil Joõezinhos a fazê-lo ou para simplificar o Joãozinho a dizer à mãe que já é a milésima vez que naquele ano veste o escafandro para ir à campa da tia Engrácia. Mas se isto vos faz confusão ( e como já estou a escrever isto pela segunda vez porque acho que se perdeu o comentário anterior) é o mesmo que patati patata, já não me lembro o que escrevi antes e já estou confuso. Pronto!
ResponderEliminara coisa é que está mal distribuída...nuns lados há muitos noutros há muito pouco!! Olha as terras dos meus avós bem precisavam de novos habitantes!! Por mim estão à vontade para depois de esticar o pernil servir para comida de peixes...mas deitem ao peixes do rio...de preferência ao Mondego... se deitamos tudo ao mar é injusto com os peixes do interior!
ResponderEliminarMas essa malta vem de onde? Há cada vez menos filhos...ou dinheiro para os ter.
ResponderEliminarHum...é caso para dizer: São mais que as mães ;)
Hum… se já fizeram casamentos debaixo de água um cemitério subaquático pode na verdade ser um interessante nicho de mercado! Toca a fazer o plano de negócio que o empreendedorismo é que está a dar! ;)
ResponderEliminarAbraço,
FATifer
Bom todos falam da morte, mas parece-me bem que nasceu mais um rafeirito, será? Parabéns à vida.
ResponderEliminarBeijo
Comigo não te preocupes porque vou ser cremada, é menos uma a ocupar espaço. Mas calmex, ainda falta algum tempo. Quer dizer... assim o espero...
ResponderEliminar:)**
Rafeiro, já que tocaste neste assunto, como médico e como quase agnóstico, sempre entendi que os corpos mortos já não são nada, além da dor e da saudade ou do alívio de quem fica...É matéria que depressa começa a se decompor, e os germes que habitam nossos corpos proliferam e começam a devorar o quwe encontram.No caixão de madeira vagabunda ou no ataúde de fino lavor e materiais caros o processo é idêntico. Cemitérios são cidades mortas e inexpressivas esperando pacientemente pelos vivos.
ResponderEliminarSou totalmente a favor da cremação. Abraço!
Estamos um bocadinho mórbidos... Bem, há quem tenha falta de espaço, eu tenho falta de tempo. Conheces alguma técnica parecida à de atirar corpos para o oceano que me faça ter tempo para tudo o que quero fazer?
ResponderEliminarBeijinhos
Patrícia
Sempre disse que quero ser cremada! É que cromada não dava muito jeito e ocupava demasiado espaço! ;)
ResponderEliminarQualquer dia andamos todos a tropeçar uns nos outrso. Bem, mas enquanto não tropeçarmos nos mortos, a coisa ainda não está muito má...
ResponderEliminar:)
Esse último diálogo é priceless. Muito bom mesmo.
ResponderEliminarTemos de avisar a China e a Índia de que é necessário reduzirem na queca semana para controlar um pouco mais as coisas ;)
Depois de morto já não tenho preferências.
ResponderEliminarE como quero ser "crómado", nada mais me preocupará.
Estão aqui a dizer-me que não é "crómado" mas cremado.
Que seja; quero lá saber...
1 abraço!
§-mas que raio de espaço para comentário é este? é assim do tipo "open space"?
Rafeiro, já foste À RAM? esbarraste quantas vezes com a mesma pessoa?
ResponderEliminarPlo amor de jesus cristo na cruz!
kis :=)
Ai rafeiro rafeiro!!
´´E muita cabeça junta a pensar...depois dá o que dá....
ResponderEliminarCumprimentos
rafeiro, e como continuamos a ir à praia descansados depois desta última imagem?!?...
ResponderEliminarDe facto ir à praia seria então uma aventura
ResponderEliminarJá estou mais para a FRENTEX nessa matéria...
ResponderEliminarSei exactamente o que pretendo com o meu cadáver. Só não sei é se vou conseguir porque, sejamos sinceros, os vivos não estão para respeitar o ÚLTIMO DESEJO do morto (coitado).
Tenho em mente SEIS alternativas à cremação e ao enterro em cemitérios.
1ª- não vou dizer, é segredo
2ª- enviar as cinzas para o espaço já que sempre lá quis ir
3º- Servir de adubo fresco a uma árvore recém-plantada
4º- Ficar cadáver num lugar remoto qualquer em cumplicidade com a paisagem e deixar a vida seguir o seu rumo...
5º- Doar o corpo à medicina (já cometi actos de altruísmo qb. em vida e já fui lix*da demais para o voltar a ser na morte...)
6º- Cinzas ao mar...
Eheheheheh!! :)
Quantos mais melhor, dizem os políticos, e depois temos ecopatetas como o Al Gore a falar de destruição do planeta.
ResponderEliminarEssa ideia é muito boa para alguns vivos, também...Podemos começar pelos governantes. Deitá-los ao mar a partir de Sagres, do Cabo da Roca, etc...
ResponderEliminarAbraço
Ai que mau!!!!!
ResponderEliminarConchita, não seja por isso, chega aqui. Não vale espernear! Beijocas!
ResponderEliminarTeté, quais mares cinzentos, teríamos era peixes anafados. E a ida à peixaria teria outro prazer, claro. Até estou a ver lá em casa: “Ó Etelvina, este robalo sabe mesmo à tua irmã!”. Beijocas!
Textículos, agora imagina em dias de tempestade, arriscávamos a levar com um parente nos braços!
Maria, mas as cinzas não servem para alimentar os bichos, que depois nos alimentam a nós.
Orquídea Selvagem, e já pensaste criar uma empresa de cremação sazonal, que coincidisse com as épocas de incêndio? Bela oportunidade de negócio que aqui está... Beijocas!
ResponderEliminarAna, complicado vai ser supervisionares o cumprimento dessa vontade.
Vício, por acaso vi por lá uma ou outra jeitosa...
Rui Pascoal, e para quê gastar lenha? Um pedregulho atado ao pescoço e já está!
A Minha Essência, exactamente, até há um que quer ir de burro!
ResponderEliminarConchita, pensava que esse “feito” já tinha passado de moda, pelo menos por aqui. ;)
Boop, e olha que tu bem tens contribuído para isso, pá! Abraço!
Parisiense, o meu pensamento é negro, simplesmente consigo disfarçar, na maioria das vezes. E sabes lá se o peixinho não saberia melhor? Dizem que as piranhas são uma iguaria! Beijoca!
Alguém que gosta de mim, só se pode brincar com as coisas sérias, as outras já têm piada por natureza. E há outra coisa que temos certa: a troika! Beijocas!
ResponderEliminarTétisq, sim, o raciocínio está correcto. Se bem que a ideia de despejar os mortos em vulcões em actividade também não me desagrada...
Vítor Fernandes, sei lá quantos zeros são, só sei que são mais do que a conta que este planeta aguenta. Abraço!
Maria Pitufa, no Mondego é complicado, pois com tanta barragem e captação de água ainda ias parar a casa de alguém.
Marta, eu só li a estatística, e a acreditar nela, alguém anda muito entretido!
ResponderEliminarFATifer, não sei, é dos tais negócios em que a probabilidade de meter água é grande. Abraço!
Bianca, nasceu? E ninguém me avisou?!? Beijoca!
Kakauzinha, tens planos para o FDS? ;) Beijoca!
Hesseherre, os cemitérios são um espaço inútil. E triste daquele que achar que é lá que estão as recordações dos entes queridos e já idos... Abraço!
ResponderEliminarPatrícia, ouvi dizer que após sermos atirados à água temos todo o tempo do mundo à nossa frente. ;) Beijocas!
Malena, além de que ainda te roubavam para revestir alguma marquise!
Paula, aceitassem a minha ideia e poderíamos ter esse problema, ao passear na praia. Era uma questão de ir sempre com uma vara, para os empurrar de volta.
White_Fox, se fossem só esses dois estávamos nós bem!
ResponderEliminarKok, este espaço para comentários é à vontade, não do freguês, mas do blogger, que faz disto o que muito bem lhe apetece. Espero que não seja ele a tratar da nossa cremação... Abraço!
AvoGI, já fui duas vezes à RAM, e só esbarrei uma vez na mesma pessoa. Também houve outra que me apeteceu esbarrar-lhe com um tractor, mas isso é outra história. Beijoca!
Danadinho, o pior é que são muitas cabeças e poucas a pensarem. Abraço!
Bee, achas que o facto de eu preferir a montanha é coincidência?
ResponderEliminarSérgio Pontes, imagina as construções que se poderiam fazer na areia!
Portuguesinha, confesso que não prestei atenção às outras alternativas, quero é saber a primeira!
Táxi Pluvioso, a única coisa que me satisfaz é que também esses quinam.
ResponderEliminarTio do Algarve, concordo, mas só se for mais longe, não vá algum ser bom nadador!
Brown Eyes, assim de repente tive umas quantas ideias verdadeiramente más. Fornecimento de restaurantes chineses, por exemplo...