Cuidado com o Rafeiro! Não é que morda, mas podes pisá-lo sem querer...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Asneirar ou não asneirar, eis a questão

Quem tem acompanhado o percurso do Rafeiro Perfumado, certamente vai notando algumas constantes na linha editorial que é seguida. Não, não me refiro à vontade de ter um plasma ou à fixação pela Nicole Kidman, falo sim da ausência no discurso dos chamados palavrões. E por palavrões não quero dizer palavras elaboradas ou com muitas sílabas, mas asneiras, mesmo, independentemente do seu grau de complexidade e/ou silábico.

Lembro-me quando comecei a escrever neste blog ter sido “repreendido” por me expressar da forma como expressava, tendo-me sido dito que para os textos terem realmente força faltava-lhes uma boa dose de vernáculo. Este conselho, que ouvi com cara de interessado enquanto abanava afirmativamente a cabeça (a qual entretanto pensava no quanto queria ter um plasma e fantasiava com a Nicole Kidman), teve da minha parte a mesma consideração que costumo ter para com os tempos de antena emitidos nos períodos eleitorais, ou seja, nenhuma.

Não é que me esteja a tentar justificar, longe disso, mas sinceramente considero que meter aqui pelo meio palavrões não faria sentido, pelo simples facto que eu não os digo em outras ocasiões. A minha forma de comunicar é sempre igual, seja a escrever aqui, a falar com os meus pais ou a gritar docilmente com a minha jove. Utilizar vernáculo apenas por utilizar seria uma traição à minha forma de ser, caminho que não tenciono trilhar, pois aí sim estaria a escrever como uma personagem e não de uma forma natural. Aliás, o uso abusivo de asneiras faz-me sempre lembrar o Fernando Rocha, que conta piadas mais velhas que um fóssil protozoário mas juntando uma porrada de asneiras e um monte de caretas. Se tem piada? Há quem ache, mas se também existem pessoas que acham piada ao Alberto João Jardim ao ponto de votarem nele...

Claro que a utilização de asneiras é importante, afinal faz parte da nossa cultura e é mesmo fundamental em certos contextos, como nos jogos de futebol. Passar uma partida inteira sem chamar nomes ao árbitro é contra-natura, apesar de por vezes eu me exceder e começar antes do apito inicial. Há mesmo regiões do país que são conotadas com a utilização mais frequente de palavrões, ainda não percebi bem porquê e, sinceramente, estou a evacuar na explicação.

Se censuro quem diz as ditas asneiras? Claro que não, da mesma forma que não admito que censurem ou chamem de “certinho” quem não as diz. Mas não posso deixar de pensar que a sua utilização funciona nas discussões um bocado como o aumentar do volume da voz, pode causar impacto no imediato mas não faz com que a pessoa passe a ter mais razão por isso. E dizer o contrário seria admitir que um palavrão tem mais força que um ideal, como se por exemplo o Barak Obama utilizasse como mote “Yes, we fucking can!”.

Dito isto, que fique bem claro. Se não te importas de ler este blog “vernáculo free”, pois que sejas muito bem-vindo e essas tretas simpáticas. Se te incomoda tal facto, só me resta pedir respeitosamente: ide à badamerda.

Até sempre,
Rafeiro Perfumado

47 comentários:

  1. pfffff não vais mais falar de peidola?? Fraquinho.
    E sim tu és dois, por muito que te esforces em uni-los não consegues, porque existe o Kanito, e existe o JP que, parecendo que não, são muito diferentes.
    Ou o JP tb levanta a pernoca e encosta o pé à parede na altura da mijinha? (se assim é... vou dizer o que a tu jove me costuma dizer "fotos!!!")
    ]:-D

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  2. eu uso o vernáculo porque o uso de facto. Não o utilizo como reóstato numa discussão, utilizo-o como tempero de cozinhado.
    o mesmo palavrão tem múltiplas funções, pode ser utilizado como admiração, contemplação, provocação, ... (e eu gosto de todos eles)

    Continua livre de asneiredo mas mantém esse bom humor! ;)

    Abraço

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  3. sou um pouco como tu! não uso habitualmente e nem admiro que o faz.
    apesar de que um foda-se espontâneo, por vezes alivia bastante a alma!

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  4. Querido Rafeiro, apetece-me dar-te beijinhos por este texto, não só porque concordo com ele, mas sobretudo porque sei que te vai custar uns belos pontos nos teus índices de popularidade. És um querido, seu rafeirola peidolas energumenus :) Eu também não sou rapariga de andar por aí a usar esse arrazoado polissilábico que está tão à mão, parece-me, de quem é falho de verve. Tal como tu, reservo essas pérolas linguísticas para momentos muito específicos - e só esses (se tu os usas no futebol, a mim dá-me gozo usá-los noutros contextos que guardo no meu coraçãozinho inocente e puro). Um beijinho

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  5. Adoro o teu humor inteligente rafeiro,tens os condimentos mais que necessários para te seguir... e vou te contar um segredo (Sempre achei o Fernando Rocha um vomito)

    Beijoca e vê se apareces mais vezes andas muito fugido

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  6. O quê? Palavrões?? Onde? Que raio, eu não os li por ai. Hum...será? Olha, cá para mim há muita gente sensível, gente puritana que se ofende com pouco. Ainda assim, por aqui nunca encontrei nenhum palavrão.
    Badamerda para essa gente, a modos que, parvas.

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  7. Há dois tipos de pessoas: aqueles que se ofendem com qualquer palavrão, ainda que lançado à toa e no uso do vernáculo habitual, e os outros, que confundem o humor com um chorrilho de palavras obscenas ditas de enfiada e por vezes sem nexo! Estes últimos, já se vê, têm uma visão de humor deturpada (e só assim se compreende o sucesso de Fernando Rocha) e os primeiros são uns puritanos do catano. Resumindo, fica-te com o teu sentido de humor, que continuas muito melhor servido! :D

    Beijocas

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  8. Lá por seres rafeiro, não quer dizer que uses palavras rafeirosas.

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  9. Ó rafeiro sempre gostei dos seus posts "like a sir", se me permite. (http://i0.kym-cdn.com/entries/icons/original/000/006/550/feel-like-a-sir-template.jpg)
    Não mude. :)

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  10. Txi! Está fora de moda. Eu vivo em Santo André (Barreiro) e apanho o autocarro na paragem em frente da escola secundária de Santo André. Aí ouvem-se todas e mais algumas. Às vezes até penso que estão numa competição para ver quem diz mais.
    Parece que é moda.
    Um abraço e uma boa semana

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  11. Confesso, não percebi…

    O único palavrão português que conheço é ‘pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico’. E conheço este que inventei agora: ‘kduertabdushdfgriloshfdbriomabcorhdimahkdlpçacfjeutrmaoidvijkafsrebcijmuadsfvmauoevedakoçoauona’.

    Bjis :)

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  12. Há gente com tanta, mas tanta "sensibilidade", que nem uma pitada de humor lá cabe...

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  13. Sacode as moscas canito, chô, chô...

    Oh diacho, não mudes a escrita!
    Rafeiro mas perfumado essa é a tua essência.

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  14. E mai' nada! :-)

    Adorei e respeito-te por isso! :-)
    Passas-te a ser o meu Rafeiro Perfumado preferido! ;-P

    Boa semana! :-)

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  15. Olha, então é isso!! Eu já aqui venho há tantos anos e realmente sentia-me incomodada com qualquer coisa, mas nunca tinha percebido o que era. Afinal era uma coisa tão simples: a falta de palavrões! Obrigada pelo diagnóstico Dr. Rafeiro, assim já fico mais descansada. No entanto, e se não houver contra indicações, acho que vou continuar a frequentar esta casota porque, não há palavrões, mas as asneiras abundam e são mesmo das que eu gosto!

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  16. Não gosto de palavrões, mas de vez em quando não resisto. Como foi o caso de hoje...

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  17. Portanto, asneirar, sim, eis a resposta :)
    beijinho

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  18. Respeito totalmente. Já eu digo as minhas caralhadas, com todo o gosto.

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  19. Também sou da opinião de que há contextos em que as asneiras são um acessório perfeitamente dispensável: e esta é uma delas! :) Só revela inteligência, Rafeirito... Continua Perfumado! :)

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  20. Como diz o povo: «Cada um tem o que merece» e eu, gosto de ti, de te visitar, fazes-em rir.

    Quem não gostar, não volta, temos pena.

    Beijo sexy,
    Ana

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  21. Foda-se! Caralho! Puta que pariu mais esta merda! Estás a falar do quê?

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  22. Um rafeiro como vecemessê escrever e não usar as vírgulas à moda do Norte o texto fica mesmo fracote desculpe que lhe diga. Nunca é tarde para entrar para o seminário.
    Um abraço.

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  23. eu gosto do estilo 'vernáculo free'...

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  24. Concordo contigo e com o vício!
    Não é por "asneirar" que tem maior (ou menor) impacto o que se diz.
    Mas às vezes sempre tem mais força do que uma simples vírgula ou ponto de exclamação!
    Afinal é tudo uma questão de contexto!

    1 abraço pah!

    §-é hoje que recebes as prendas?
    Parabéns!

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  25. Por mim, deves continuar no teu estilo. Nunca vi um rafeiro tão requintado e elegante! E isso é que faz a diferença. Quem não quiser que procure diversão noutra freguesia.
    mas se optares por badamerd*r de vez em quando, desde que seja o termo a calhar para a ocasião, isso não me incomoda nada.
    Mas repito, gosto do teu estilo. Ser irónico e esculpir a frase é um humor bem mais difícil do que o do previsível vernáculo (claro que, se entalares a cauda numa porta e o palavrão sair a preceito, isso é mais que compreensível: Nenhum cão é de ferro!).
    Beijito,
    aliás , ósculozito

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  26. Passei por aqui, gostei mesmo muito do espaço e fiquei.
    Beijo.
    Ana

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  27. Piada que o é dispensa explicações e subterfúgios na linguagem. Parabéns pela atitude - digna do tal plasma! :))

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  28. "Utilizar vernáculo apenas por utilizar seria uma traição à minha forma de ser,"


    Cão, apenas tenho isto para te dizer: temos de ser sempre verdadeiros com a nossa forma de ser. Quando não o somos, vivemos uma mentira. Seja a escrever, seja com as pessoas que nos rodeiamm, ou com aquelas que amamos...e isto dito por uma Alien!! ;)

    Beijinhos J.

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  29. Já ouvi dizer asneiras bem piores. Já ouvi nao dizer asneiras e o que dizem ser uma absoluta mentira.
    Vou continuar a frequentar !

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  30. bem eu moro numa lcaliadade em que há pessoas que se eu ganhace 1 euros por cada vez que dizem uma asneira.... eu já estaria rico!!!

    assim sendo concordo ctg, embora ás vezes apetece-me mandar alguns pró... lixo heheheheh!!!

    abraços

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  31. Olá!
    Ando sumida, eu sei...
    Voltei é o que importa, né?

    Ora, o tema aqui é palavrões. Se gosto de Fernando Rocha, detesto. Acho-o brejeiro e esforça-se por o ser, aquilo não lhe sai naturalmente. no entanto se fores à aldeia ouves uns "caralhetes" e aquilo sai-lhes da boca para for normalmente e faz parte da sua linguagem diária, teriam de se esforçar para não o fazer.

    Se eu digo?
    Só se não acertar com o martelo no dedo =)))

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  32. Tento na língua e muita reza e pode ser que a Nicole Kidman venha trazer um plasma pelo aniversário (ou então que será eleito um Papa português, é preciso ter cuidado ao rezar para não cruzar as linhas).

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  33. Ó Rafeiro, e tu lá precisas de palavrões para te destacares?
    É a 1ª vez que comento, mas o que já me ri por aqui.:)

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  34. P.S: ali acima, o meu amigo Kapikua diz alguns, mas estão na sua natureza, por isso é cá dos meus também:)
    (dois comentários no mesmo post, para quem nunca te comentou, é dose!:))

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  35. LOL! So true!
    Há quem não entenda... que não se recorra ao «subturfúgio» vernáculo. Não é que uma pessoa não saiba descer baixo, simplesmente não lhe faz sentido. Até fazer. O que importa é ser natura. Existe tanto praticante de "vernaculices" que nem sabem porquê o fazem e confundem cada palavrão com alimento, que se deve ingerir e vomitar constantemente.

    Ou se tem, ou não se tem a capacidade de aceitar a liberdade e a expressividade dos outros.

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  36. Diabba, claro que vou falar de peidola, até tenho uma e tudo! Olha que não são assim tão diferentes, por vezes até duvido qual deles é o mais civilizado. Agora em termos de linguagem, garanto que são iguaizinhos! Beijocas!

    Kapikua, é exactamente isso que penso, cada um tem a sua forma de se exprimir, não se pode censurar quem apenas está a ser natural. As asneiras, a surgirem, será por se aplicarem na situação, não por serem “cool”. Abraço!

    Vício, sendo tu do clube que és, acredito que te deve saber lindamente! ;)

    Lou Salomé, agora fiquei curioso sobre esses outros contextos. Índices de popularidade? Felizmente que há muito tempo deixei de ligar a isso, acredita que posso vir a não ter leitores nenhuns e mesmo assim continuarei aqui a escrever. Já esteve mais longe! Beijoca!

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  37. Felina, ando mais do que fugido, ando um bocado perdido, acredita que me custa este afastamento de tudo e de todos. Beijoca!

    Marta, não quer dizer que não os venhas a encontrar, especialmente se o tema for política! Vês, acabei de dizer um...

    Teté, uma vez ofereceram-me um CD do Fernando Rocha, sabendo eu que depois iriam perguntar se tinha gostado. Felizmente safei-me com um “para mim as melhores eram a quarta e a sétima”. Beijoca!

    Inês, nem mais, jove.

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  38. Matilde Jones David, não mudarei, pelo menos compulsivamente.

    Elvira Carvalho, sendo assim ainda bem que nunca fui de seguir modas. Beijoca!

    Nêspera, agora tens de dizer o significado de cada um desses palavrões. Beijocas!

    Rui Pascoal, e para os dois lados!

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  39. Mz, e é só isso que eu quero que a malta perceba.

    SdaVeiga, confessa, não conheces mais nenhum, pois não? ;)

    Maria Flausina, dessas podes ficar descansada que é um chorrilho interminável que me sai dos dedos.

    Carlos Barbosa de Oliveira, e achas que eu resisto? Mas lá está, são adequadas às situações em que são adequadas, nada de generalizar para ter “estilo”

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  40. Redonda, asneirar sim, quando apetece ou se justifica! Beijoca!

    S*, e eu respeito totalmente as tuas caralhadas.

    A mais velha, continuarei, seguramente. A não ser que venha aí um segundo resgate da Troika...

    Sexy Couple, nem mais, cara amiga. Beijoca!

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  41. Eduardo Ramos, achas que eu sei, meu badamerdas arraçado de suíno?!?

    Kotta1947, se eu entrasse para um seminário até estou a ver as chamas a consumirem-me assim que pisasse em solo “sagrado”. Abraço!

    Tétisq, nem que não seja por ser uma expressão bué da gira.

    Kok, lá está, tem tudo a ver com o momento, qualquer dos contextos é aceitável, fora com os mete nojo dos extremistas! Sim, é hoje! Abraço e obrigado!

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  42. Margarida Alegria, nenhum cão é de ferro e muito menos a sua cauda. Por acaso já tive algumas dessas situações no emprego, é que trabalho só com mulheres e não parece bem mandar uma data de asneiras quando se dá uma castanhada com o joelho numa mesa. Beijocas!

    Pink Poison, mas um balde daqueles bem medidos! ;)

    Nita, ficaste? Mas para sempre? Assim, sem pedir licença? Mau Maria... Beijoca!

    Blogadinha, qual plasma, isso é para atazanar o Pai Natal, quero é um LED!

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  43. Alien David Sousa, ainda bem que me compreendes, deve ser por isso que nos damos bem, mesmo sendo de raças tão distintas. Beijocas!

    Ricardo Santos, pois fico bem contente com essa tua decisão. Abraço!

    JP, lá está, pode ser algo cultural, estás inteiramente no teu direito de te quereres “enturmar”! Abraço!

    L. Maria, é essa a diferença que quero realçar, aquilo que sai natural com aquilo que é forçado. O Fernando Rocha é das coisas mais forçadas que existem, muitas pessoas apenas se riem das asneiras, coisa que me passa ao lado. Beijoca e cuidado com a bricolage!

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  44. Táxi Pluvioso, sim, não fosse a Nicole Kidman ser eleita papa!

    Nina, isso é que foi uma estreia em grande. Já me cruzei contigo em vários sítios, fico contente por agora podermos trocar comentários. Beijoca!

    Alfacinha de Portugal, é a única coisa que não admito, considerarem que a não utilização de vernáculo seja um defeito. Aí sim, apetece-me mandá-los levar na peidola.

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  45. Caro Rafeiro, não julgues que és o único rafeiro perfumado da minha vida! ;-)
    Esqueces-te que a "je" é vet, não?!? ;-P

    E desculpa lá o erro de português no comentário, mas passou-me... ;-)
    Não é que "te passes" pouco, mas "passaste a ser o meu Rafeiro Perfumado preferido", mesmo! :-)

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  46. SDaVeiga, estive a meter os comentários de Janeiro e Fevereiro em dia, acredita que não reparei em erros! Beijoca!

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MANDAMENTOS DA CAIXA DE COMENTÁRIOS (obtidos após uma escalada à Serra de Espinhaço de Cão)

1º Não escreverás enquanto comes, pois as migalhas podem lixar-te o teclado e tornar o comentário indecifrável.

2º Escrever nesta caixa de comentários é como mexer nas entranhas do blog, pelo que espero que tenhas as mãos imaculadas.

3º Não duvidarás das afirmações que vais comentar sem teres a certeza (e provas materiais) do que vais dizer, ou em alternativa um caparro maior que o meu.

4º Não insultarás gratuitamente, especialmente se o alvo do insulto for outro que não eu, pois poderás ser alvo de respostas demolidoras e extremamente adultas, como “quem diz é quem é”, “estás a ver-te ao espelho” ou mesmo “na peida, três dúzias”.

5º Não escreverás usando apenas maiúsculas, uso óculos mas ainda não estou pitosga, além de que essa forma ocupa mais espaço, tanto no monitor como na RAM da placa gráfica.

6º Não farás publicidade a tretas nas quais não tenho qualquer interesse. Não, nem mesmo a isso! Pssst, relativamente a essa matéria manda antes e-mail...

7º Não anonimarás. Ou tens um perfil ou então comenta deixando o número do Cartão de Cidadão, telefone, morada e uma amostra de ADN, enviada por correio azul.

8º Não farás comentários como “LOL”, “só tu” ou outros que demonstrem falta de imaginação ou pouca vontade de fazer um comentário digno desse nome.

9º Quem comenta visitado será. Pode é demorar um tempo do catano, que isto não é a minha vida.

10º As opiniões expressas neste blog não são necessariamente as do autor, pois às vezes simplesmente me apetece abardinar e / ou provocar.

11º Este é um espaço unicamente destinado ao divertimento do autor e, sabe-se lá porquê, de algumas selectas visitas. Se não estás imbuído desse espírito, pira-te e não voltes.

12º Afinal eram só onze.