O inventor desta expressão garantidamente nunca correu nu por um campo cheio de urtigas. Eu também não, mas não me custa nada a acreditar que chegaria ao fim do dia completamente a arder, e a única coisa que estaria curada seria a vontade de voltar a repetir tamanha parvoíce. Por outro lado, como é que esta mente brilhante explicaria as fogueiras da inquisição? Aquilo ardia e bem, já a cura era muito subjectiva, pelo menos para aqueles que efectivamente ardiam!
quinta-feira, 2 de junho de 2011
O que arde cura? Está-se mesmo a ver...
O inventor desta expressão garantidamente nunca correu nu por um campo cheio de urtigas. Eu também não, mas não me custa nada a acreditar que chegaria ao fim do dia completamente a arder, e a única coisa que estaria curada seria a vontade de voltar a repetir tamanha parvoíce. Por outro lado, como é que esta mente brilhante explicaria as fogueiras da inquisição? Aquilo ardia e bem, já a cura era muito subjectiva, pelo menos para aqueles que efectivamente ardiam!
44 comentários:
MANDAMENTOS DA CAIXA DE COMENTÁRIOS (obtidos após uma escalada à Serra de Espinhaço de Cão)
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3º Não duvidarás das afirmações que vais comentar sem teres a certeza (e provas materiais) do que vais dizer, ou em alternativa um caparro maior que o meu.
4º Não insultarás gratuitamente, especialmente se o alvo do insulto for outro que não eu, pois poderás ser alvo de respostas demolidoras e extremamente adultas, como “quem diz é quem é”, “estás a ver-te ao espelho” ou mesmo “na peida, três dúzias”.
5º Não escreverás usando apenas maiúsculas, uso óculos mas ainda não estou pitosga, além de que essa forma ocupa mais espaço, tanto no monitor como na RAM da placa gráfica.
6º Não farás publicidade a tretas nas quais não tenho qualquer interesse. Não, nem mesmo a isso! Pssst, relativamente a essa matéria manda antes e-mail...
7º Não anonimarás. Ou tens um perfil ou então comenta deixando o número do Cartão de Cidadão, telefone, morada e uma amostra de ADN, enviada por correio azul.
8º Não farás comentários como “LOL”, “só tu” ou outros que demonstrem falta de imaginação ou pouca vontade de fazer um comentário digno desse nome.
9º Quem comenta visitado será. Pode é demorar um tempo do catano, que isto não é a minha vida.
10º As opiniões expressas neste blog não são necessariamente as do autor, pois às vezes simplesmente me apetece abardinar e / ou provocar.
11º Este é um espaço unicamente destinado ao divertimento do autor e, sabe-se lá porquê, de algumas selectas visitas. Se não estás imbuído desse espírito, pira-te e não voltes.
12º Afinal eram só onze.
Será por esse facto que são geralmente os que "não ardem" que lançam sempre esta pérola de sabedoria em face à desgraça alheia?
ResponderEliminarPor acaso acho que em certas circunstâncias... Por exemplo experimenta a depilação dos tomates, dos teus não é dos de compra, com cera quente e depois arrancas as minudências, as tuas não as do Catroga. Vais dizer uma mão cheia de palavrões antes de ires direito ao bidé lavar com água fresquinha. Apesar de te sentires que nem um tomate pelado, se é que os tomates pelados têm sentimentos, respiras fundo e como macho, esta parte estou a pressupor, que acaba de fazer a barba espeta-lhe com uma boa dose de after-shave. Aqui esgotas o teu reportório, ou quase, de palavrões por aquilo arde como o caneco, cá está uma expressão a explorares, como o caneco. Arde sim senhor, mas ao fim de uma semana já te podes voltar a sentar. Então, cura ou não cura?
ResponderEliminarOs da fogueira tb ficaram curados... dos pensamentos impuros que tinham e das bruxarias que faziam.... hahaha
ResponderEliminarAh ah ah .... bem visto. Já me fizeste rir. :-)
ResponderEliminarSe o que arde cura, ponham fogo nos hospitais!
ResponderEliminarQue o digam os judeus nos tempos de Hitler...ficaram bem curados...as urtigas só provocam comichão.. acho! Agora na fogueira lembra-me que não sai ileso! Cada um inventa o que pode.. este foi infeliz! Por acaso não sabes o destino que teve este inventor?
ResponderEliminarahahahah, pelo menos venho ao teu blog e fico curada, do mau humor ! e olha que o teu blog não me arde nada .
ResponderEliminarMuito Bom ! :)
Dizem que as picadelas das urtigas fazem bem ao reumatismo. A minha mãe teve a coragem de colocar as suas costas à voracidade desta planta e não é que melhorou...depois do ardor amenizar ?
ResponderEliminarBeijinhos ao meu Rafeiro preferido.
Verdinha
Ai moço estás a arder?
ResponderEliminar=)
ainda tenho na cabeça a imagem de um determinado rafeiro a correr nu sobre um prado de urtigas...
ResponderEliminarpassa com álcool puro depois das urtigas que ficas novo :P
A ideia de correr nu por um campo de urtigas dói só de imaginar. As picadas de insectos certamente que não são antibióticos mas que dão a sua comichão e ardor, lá isso dão.
ResponderEliminarBeijinhos=)
Patrícia
as fogueiras curavam as almas :)
ResponderEliminarDesde pequena que oiço: O que arde cura e o que aperta segura!
ResponderEliminarNa verdade sempre achei um pouco idiota se bem que o cinto quando aperta segura as calças ;)
Lolol
ResponderEliminarTalvez cura-se, por momentos, a sede de matar. alguem ardia, os senhores ficavam satisfeitos e curados da sua sede de matar. Passado usn dias lá estavam eles, again.
Essa expressão tem de ser vista com "outro olhar" xD
Beijinhos
Rafeiro!!! Tu conta mais, canito de um raio!! Já correste nu num campo de urtigas?? Seu taradão!! :P
ResponderEliminaras fogueiras da inquisição serviam para limpar os males das supostas bruxas, mas o que é certo é que muita coisa ardeu naquelas fogueiras sem culpa e sem ficarem curados xD
ResponderEliminarabraço
"O que arde cura e o que aperta segura"... aqui.
ResponderEliminarA mão malandro!
:)
...e o que aperta, segura ;-)
ResponderEliminarPrefiro um campo cheio de papoilas.
ResponderEliminarTambém arde, mas é um ardor suave!
Nada de extremismos!
Abaixo os fundamentalismos!
Eu não ponho as mãos no fogo mas cá pra mim foi um qualquer padre cura que depois de um esquentamento foi parar ao inferno!
ResponderEliminarA., o pior é se lhes aplicam o conhecido ditado “quem faz ardor, mais tarde ou mais cedo pegam-lhe fogo por favor”. Ok, não é conhecido, mas rima.
ResponderEliminarConstantino, Guardador de Cows, sou um sentimentalista. Tenho para com cada um dos meus pêlos uma relação de amizade, pelo que seria incapaz de os arrancar à sua existência. Isso e porque tem pinta de doer como o catano.
Especialmente Gaspas, já a consciência dos que os queimaram não havia nada que as curasse!
Beu, a Ruiva, sua sádica!
Julie D’aiglemont, querem ver que é por isso que a claque do Porto costuma cantar “Nós só queremos ver Lisboa a arder”?
ResponderEliminarPetiteLarousse, não sei mas gostava de saber, nem que não fosse para descobrir que tinha corrido nu por um campo cheio de urtigas.
Maria, experimenta olhar para o blog durante duas horas seguidas, sem pestanejar, vais ver se os olhos não te ardem. ;)
Je Vois la Vie en Verde, já estou a ver excursões de lares da terceira idade a campos de urtigas. Só espero que corram por lá todos vestidos, ou o reumatismo será o menor dos seus problemas. Beijoca!
Utena, foi a única imagem que achei que poderia adequar-se a isto, a busca “cão + urtigas + palhaço a correr nu” não deu qualquer resultado. Felizmente.
ResponderEliminarImperator, nem te vou perguntar como é que adquiriste esse conhecimento.
Patrícia, e que não te curam, garantidamente! Beijocas!
Tulipa, não me digas que és tetraneta de algum inquisidor...
Marta, é a primeira vez que ouço falar da segunda parte dessa expressão. A minha alma ficou tão parva que acho que só com a fogueira é que se cura! Ainda mais sabendo que se apertares certas coisas com força não as seguras, esborracha-las!
ResponderEliminarMary Jane, algumas expressões reconheço que têm de ser vistas sem ser literalmente. Mas esta? Esta é parva de todo! Beijocas!
Malena, apesar da minha vida ser um livro aberto, há folhas que se encontram desaparecidas. ;)
Fábio Paulos, e claro que o ficar com os bens das vítimas garantidamente que fazia parte da cura. Abraço!
Rui Pascoal, a mão no rato, certo? ;)
ResponderEliminarBrown Eyes, querem ver que era a única pessoa que conhecia a versão incompleta da expressão?
Teresa Santos, desde que não sejam papoilas do Afeganistão! ;)
Paulofski, ou então um amigo nosso do outro lado do atlântico, que disse “não esquenta não, cara”. Abraço!
Às vezes nem sei do que gosto mais se dos teus posts ou se das tags xD
ResponderEliminarBeijinho.
Falta o resto do provérbio, então rafeiro? Desiludiste-me agora =/ O provérbio é: o que arde cura e o que aperta segura.
ResponderEliminarE realmente nada do que diz o provérbio faz sentido mas as pessoas antigamente não tinham televisão e tinham que se entreter com alguma coisa não é? ;)
Eu tenho um amigalhaço que se farta de correr pelas urtigas, e não parece importar-se muito, se bem que não é nenhum rafeiro, é um pastor alemão.
ResponderEliminarTens razão, é mais uma expressão ridícula, com pouco credibilidade... na prática! Nem é preciso experimentar correr nu por um campo de urtigas... :)))
ResponderEliminarBeijocas!
Isso deve ter origem num qualquer tratamento, quando uma das pessoas se queixou:
ResponderEliminar-ui, está-me a arder...
e logo a outra disse:
-espera, espera que isso já passa.
Depois: Vês? eu não te disse? arde mas depois passa. Cura-se é o que é!
Daí que...
Abraço pah!
o que arde cura
ResponderEliminararde o judeu na fogueira fica curado da fé
arde o mato e o pinhal fica curado da praga de nemátodos qu'anda por aí
arde o sócrates fica o país curado
ou pelo menos fica mais contente
mas olha lá mas afinal o que queres tu curar com ardor?
ResponderEliminaré que bem lá no fundo
este texto tem "calor"...
abraço
Eu nunca corri nua num campo de urtigas... querias confissões e descrições, não era?? :)))))ó pá... já corri pronto... e ardeu que se farta! rsssssss
ResponderEliminarMais uma verdade universal...
ResponderEliminarRealmente... E que tal pegarmos na inteligência rara que disse isso, espetarmos com ele(a) nu(a) num campo de urtigas e comprovarmos se é mesmo verdade?
ResponderEliminarE se não der certo à primeira, podemos sempre repetir...
:)
Acho que esta expressão é bem específica para os ferimentos nos quais a medicação aplicada fazia arder e depois advinha a cura.
ResponderEliminarComo tenho uma mente pervertida fiquei imaginando se no amor ou no sexy love tem alguma coisa que arde e cura... arde eu sei que tem... mas não cura com ¨aquilo¨... isso não mesmo.
Eu ia até comentar para engrossar esta fila ralinha de comentaristas....(pagas por frase, por palavra ou por parágrafo?)
ResponderEliminarMas quando deparei com o GUARDADOR DE BICHOS descrevendo com requintes aquela sua/dele depilação, perdi a coragem...
Ai jasus nem me fales em urtigas nem em Inquisição, mete-me cá um medo que até já ia embora sem comentar...
ResponderEliminarMas é certo o ditado, se é, se puseres limão nas picadas de mosquito arde mas passa, e tantas coisas mais, agora das urtigas, foge, foge rapaz, e então das alforrecas que me picavam na praia em Luanda, irra, até chorava e são invisíveis transparentes, mas picam pra caraças.
Um beijinho
laura
Ardnaxela, já somos dois... Beijocas!
ResponderEliminarLima e Tequiha, lamento a desilusão, mas confesso que desconhecia toda a extensão do provérbio, facto pelo qual estou tentado a espancar-me. Ou aos meus pais, por me providenciarem uma educação deficiente.
Junkie Jones, rapa-lhe o pêlo todo e logo vemos se continua teu amigalhaço e se continua sem se importar.
Teté, não é preciso? E só me dizes isso agora!?! Beijocas!
Kok, esse teu diálogo parece-me saído de uma gravação “tavoriana”... Abraço!
ResponderEliminarKristus anda Nagazoza (lindo nick), arde o inglês ao sol do Algarve, fica o turismo contente. E os dermatologistas, daqui a uns anos...
The Big Fox, curar com ardor só a dor que me trespassa o peito, ao ver o estado do nosso país. Isso e o Benfica ir perder o Coentrão... Abraço!
Eva Gonçalves, isto realmente era uma provocação a ver se conseguia obter confissões picantes, mas nem umazinha para amostra...
Pink Poison, neste caso é mais uma imbecilidade local.
Nuno e Paula, concordo, mas com o pormenor de amarrarmos a tal inteligência a um carro e arrastá-la por esses campos. E por zonas com pedras pontiagudas. ;)
ResponderEliminarCarolina Tavares, tu já viste se casos específicos fossem sempre generalizados? A nossa cultura ainda ficaria mais sem sentido do que já é.
Hesseherre, sem coragem, caro amigo? Faz favor de constatar se é mesmo assim, e depois colocar o relato no teu blog. Aposto que o número de comentários eclipsaria o meu!
Laurinha, experimenta apanhar um escaldão. Aquilo arde como o caraças, e não me parece que estejas a ser curada de nada, a não ser do hábito de respirar. Beijocas!
Talvez tenha sido para justificar as fogueiras da inquisição
ResponderEliminarPois eu sempre ouvi assim ;) só dizer o que arde cura não parece muito completo para mim ;)
ResponderEliminarO arde cura e o que aperta segura..
ResponderEliminarpor certo que nunca lhe pegaram fogo ao cabelo,
por certo também nunca levou um aperto a algo que já está seguro...
As coisa que se dizem!!
Abraço