
Ouço muitas vezes esta frase, normalmente proferida em contextos poéticos, querendo transmitir a imagem de alguém que se deixa levar para onde a vida quer, sem amarras, sem planos, sem um rumo específico. Em linguagem prática, aplica-se a quem não faz a mínima ideia para onde vai e se recusa a pedir informações, mas numa contextualização poético-romântica. O que mais me enerva é ser uma frase dita, por norma, totalmente fora do âmbito da navegação marítima, que é de onde (se eu me desse ao trabalho de investigar) a mesma deve ser oriunda. Mesmo aí não acho grande piada a quem entrega o seu destino ao vento, imaginem que os capitães dos cacilheiros se lembram de ter um ataque destes, estou mesmo a ver muita gentinha a chegar atrasada ao emprego, isso se os ventos não os levassem contra algum rochedo.
Por esta altura já devem ter desconfiado, coloco esta expressão no grupo das estranhas, para não dizer estúpidas. É que não compreendo como é que podem associar um dos cinco sentidos ao vento, ainda mais um que não pode ser provado (lá está) com facilidade. Mas se é para associar o vento aos sentidos, a tal poetização, vamos ver como ficaria com cada um deles:
- Andar ao olhar do vento. Ficaria parvo. O vento, por si só, não se vê, quanto muito observamos o material que este arrasta, material esse que se nos entrar na vista impossibilita-nos de ver o que quer que seja. Se o material for arrastado pelo vento associado a um furacão (uma vaca, por exemplo), é mesmo coisa para nos causar alguma lesão permanente na vista.
- Andar ao cheiro do vento. Continua a ser uma frase parva, apesar de neste caso ter um fundo de verdade. Então para aqueles que, como eu, viveram no Barreiro há uns anos, é bem real a memória dos cheiros que o vento trazia da zona industrial, nenhum deles agradável. Por outro lado, diversas vezes vi-me impelido a dirigir-me para a cozinha, onde a minha mãe tinha acabado de fazer uma panela de arroz doce. Neste caso, o aroma tentador que era propulsionado por alguma corrente de ar (também conhecida por vento) esbofeteava as minhas narinas com apelos irrecusáveis, levando-me, aí sim, a andar ao cheiro do vento. Repararam na poesia associada à frase? Que momento lindo...
- Andar ao tacto do vento. Igualmente verdade, igualmente parvo. O vento consegue efectivamente tocar-nos, e por vezes fortemente, mas a carga poética fica comprometida, porque não é muito romântico dizer que o vento, no fundo, não passa de um tarado que anda por aí a apalpar o pessoal a torto e a direito, levantando saias e abrindo decotes.
- Andar ao som do vento. Convenhamos, quem rege a sua vida pelo som que o vento faz, não merece o oxigénio que consome. Então o vento assobia e a pessoa reage? O que é que esta malta pensa que é, animais amestrados? Na volta ainda pensam que o vento lhes está a atirar um piropo, não?
- Andar ao sabor do vento. De uma vez por todas, o vento não tem sabor. Aliás, uma respiração correcta é efectuada inspirando pelo nariz e expirando pela boca, pelo que quem anda na rua a correr de boca aberta, tentando captar o sabor do vento, merece é ficar a saber a que sabe uma mosca acabadinha de sair de um dos múltiplos presentes que embelezam as nossas calçadas.
Dito isto, termino com a única excepção que admito poder deixar-se levar pelo vento: a malta que calça velas.
Até sempre,
Rafeiro Perfumado
Por esta altura já devem ter desconfiado, coloco esta expressão no grupo das estranhas, para não dizer estúpidas. É que não compreendo como é que podem associar um dos cinco sentidos ao vento, ainda mais um que não pode ser provado (lá está) com facilidade. Mas se é para associar o vento aos sentidos, a tal poetização, vamos ver como ficaria com cada um deles:
- Andar ao olhar do vento. Ficaria parvo. O vento, por si só, não se vê, quanto muito observamos o material que este arrasta, material esse que se nos entrar na vista impossibilita-nos de ver o que quer que seja. Se o material for arrastado pelo vento associado a um furacão (uma vaca, por exemplo), é mesmo coisa para nos causar alguma lesão permanente na vista.
- Andar ao cheiro do vento. Continua a ser uma frase parva, apesar de neste caso ter um fundo de verdade. Então para aqueles que, como eu, viveram no Barreiro há uns anos, é bem real a memória dos cheiros que o vento trazia da zona industrial, nenhum deles agradável. Por outro lado, diversas vezes vi-me impelido a dirigir-me para a cozinha, onde a minha mãe tinha acabado de fazer uma panela de arroz doce. Neste caso, o aroma tentador que era propulsionado por alguma corrente de ar (também conhecida por vento) esbofeteava as minhas narinas com apelos irrecusáveis, levando-me, aí sim, a andar ao cheiro do vento. Repararam na poesia associada à frase? Que momento lindo...
- Andar ao tacto do vento. Igualmente verdade, igualmente parvo. O vento consegue efectivamente tocar-nos, e por vezes fortemente, mas a carga poética fica comprometida, porque não é muito romântico dizer que o vento, no fundo, não passa de um tarado que anda por aí a apalpar o pessoal a torto e a direito, levantando saias e abrindo decotes.
- Andar ao som do vento. Convenhamos, quem rege a sua vida pelo som que o vento faz, não merece o oxigénio que consome. Então o vento assobia e a pessoa reage? O que é que esta malta pensa que é, animais amestrados? Na volta ainda pensam que o vento lhes está a atirar um piropo, não?
- Andar ao sabor do vento. De uma vez por todas, o vento não tem sabor. Aliás, uma respiração correcta é efectuada inspirando pelo nariz e expirando pela boca, pelo que quem anda na rua a correr de boca aberta, tentando captar o sabor do vento, merece é ficar a saber a que sabe uma mosca acabadinha de sair de um dos múltiplos presentes que embelezam as nossas calçadas.
Dito isto, termino com a única excepção que admito poder deixar-se levar pelo vento: a malta que calça velas.
Até sempre,
Rafeiro Perfumado
AHAHAHAHA
ResponderEliminarMalta (que calça velas) que gostava de andar ao sabor de vento mas para os quais o vento não sabe a rigorosamente NADA!!
Navegar/velejar ao sabor do vento parece-me uma actividade deveras aprazível, deste que seja em passeio... Ah, o mar, as ondas e seu doce embalo... Adiante!
ResponderEliminarQuanto ao sabor do vento devias saber que para canídeos faz todo o sentido! O que eles adoram viajar de cabeça de fora do veículo, de língua de fora, para o saborear! Enfim, o Bolt explica-te isso melhor que eu!
O vento como um tarado é que não! 'Tá que levanta umas saias e assim, mas contribui para a polinização das flores nos prados ondulantes e coloridos... OK, já chega de poesia!
Beijocas e... bons ventos!!! :D
O Bob Dylan dizia que as repostas eram sopradas pelo vento... o povo diz que palavras leva-as o vento... a margareth mitchell disse e tudo o vento levou... o vento é mas é um larápio e um chibo!
ResponderEliminarRealmente, o vento não tem sabor. Tanta palavra que se poderia pôr em vez de "sabor", mas foi essa a escolhida. Lendo a frase, até que soa bem. Agora, pensando nela, é diferente! Bem visto...
ResponderEliminarEntão e as "gaijas", que se dizem possuidoras de um sexto sentido (o sentido da parvoíce).
ResponderEliminarAndar ao sabor do sexto sentido (o sentido da parvoíce das loiras) que significa conduzir sem a mínima noção de onde é que devem meter o carro (se na faixa da esquerda, se na da direita ou se devem optar por circular em cima do traço, ocupando as duas eheheh) e entrando nas rotundas e cruzamentos sem fazerem pisca por acharem que todas aquelas alavancas e botões são meros objectos de adorno.
Abraço.
Eu cá gosto mais de "ir aonde me leva o coração..." ;) (get it?)
ResponderEliminarMas espera... o título do teu post anterior era "E apalpar a peidola, não querem?". Neste post falas em "o vento, no fundo, não passa de um tarado que anda por aí a apalpar o pessoal a torto e a direito..."
Tenho cá para mim que já andas a falar demais de apalpanços...
Bjinho apalpado
Rafeirinho,
ResponderEliminarquando dás uma de humano és impagável. Já chorei a rir, mas...mas de repente lembrei-me que és cão. Portanto, diz-me lá:
como descobres tu onde está o teu osso? Pelo cheiro que vem no vento. Como sabes que a tua jove está perto? Pelo cheiro que vem no vento.
Posto que ossos e a tua jove são as tuas principais preocupações acho mal que gozes com o dito.Mas que foste brilhante, isso é verdade.
Beijinhos e festinhas
Deve ter a ver com a malta que anda no mundo por ver andar os outros.
ResponderEliminarAHAHAH "o vento, no fundo, não passa de um tarado que anda por aí a apalpar o pessoal a torto e a direito..." parti-me a rir!
ResponderEliminarBy the way, o pé tanto pode ser esquerdo ou direito lol não quero discriminar ninguém.
Olha...no outro dia deixei-me levar ao sabor do bento...e acabei em Freixo-de-Espada-à-cinta no meio de quatro espécimens representantes da doçaria de leste...imagina se fosse ao tacto...uma devassidão pegada...
ResponderEliminarE esqueceste de dizer; Bons ventos te levem!... Ou bons ventos te guiem (nos caminhos da vida, claro) ou o vento já terá carta de condução?
ResponderEliminarOu ainda; ai você veio mais rápido que o vento(namorado prá namorada)
Bem, quando o negócio é certo, enfim...Beijinhos ventosos e não, não uso velas, uso sandálias, xi...laura..
:))
ResponderEliminaréié, ás bezes o bento mapalpa :))
qm num te meteu a poeta num sabe o q ganhou lolollll
bexuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuus
"Pergunto ao vento que passa
ResponderEliminarnotícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz."
Eu não sei se o Bento ups quero dizer vento ( sou do norte) tem sabor não costumo pôr a lingua de fora quando vou de carro como certas especies, mas de certeza que é mudo ou será que é mouco?
"Malta que calça velas" ahahahahahahahhahahah este apontamento é l i n d o ahahahhahahahahhahahahahha
ResponderEliminarCoitado do vento...
ResponderEliminarÉ sempre o culpado de tudo :)
Imagina que alguém vai à tua frente com uma tarte de natas (do género daquelas que os cómicos usam), imagina que de repente se levanta (sim porque o vento tem ainda mais esta particularidade de se levantar e baixar quando bem lhe apetece)um vendaval e a tarte voa das mãos dessa pessoa e se estatela na tua cara (poderia dizer focinho mas tive medo de parecer mal). "Hum este vento sabe a espuma de barbear"...
ResponderEliminarFestas
"Malta que calça velas;"o vento, no fundo, não passa de um tarado que anda por aí a apalpar o pessoal a torto e a direito..." ahahaah só mesmo tu!!
ResponderEliminarbjs
_malinha
Ps- Se isto chega ao conhecimento do vento...ele pode não gostar:PP
o Vento esse maldito que nos tira do sério, aquando d'uma resma de folhas caídas no chão 100saber para que lado Irão(não é um País)
ResponderEliminar:D
kkkkkkkk
ResponderEliminarIsso, porque você resolveu listar só "o vento". Fico imaginando se resolvesse listar as outras expresões! :)))
LOOOL
ResponderEliminarTu viveste no Barreiro????
Daí esse teu cheirinho tão característico... agora percebo! :P
Eu gosto de andar ao Toque do Vento... prefiro isso ao tacto... sabe tão bem sentir "a carícia de uma brisa na pele", sobretudo no Verão... que saudade! ;-)
E gajo que calça velas, sobretudo o ano todo e independentemente de nunca ter posto "as patas" num barco... devia ser varrido ao Gosto do Vento, pá!
De facto são expressões sem grande lógica.
ResponderEliminar"Andar ao sabor do vento" É uma forma um bocado submissa de viver, por exemplo, os politicos andam ao sabor do vento, sendo o sabor = merda, e o vento = media.
Também há aquela expressão: "Consoante as marés" Bonita não é ?
Seja como for, todas estas expressões, de uma forma subconsciente, lembram que existe energias renováveis. :)
Inté,
Rafeiro é uma boa pergunta, mas não fui eu que fiz o selo :P
ResponderEliminarDepois desta dissertação, quem sou eu para te contrariar!
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarOlha li o post...e como " sou uma cabeça de vento"...achei que até tem sentido ;=)))
;=)
Beijocas
"A malta que calça velas"...
ResponderEliminarDiz-me: são velas apagadas ou acesas? São velas com cheiro (a chulé, de certeza). São velas de ignição? Hum...
pensando bem acho que podiamos dizer andar ao cheiro do vento e andar ao som do vento, agora ao sabor?... só mesmo os gajos do sapatito vela para se imaginarem no barco que provavelmente não têm, mais o gajo que inventou esta expressão e que leva um cão que põe perfume no pêlo e noutras partes que desconheço, a dissertar sobre o assunto!
ResponderEliminarbeu-beu
Só mesmo o Rafeiro para gastar tempo num post com um trocadilho gasto e fraco.
ResponderEliminarO mais impressionante é que esse mesmo trocadilho gasto e fraco... conseguiu ganhar um novo pulmão. Conseguiu fazer-me sorrir.
:)
Um conselho... sê mais corajoso e mais... inprevisível. ;)
um post definitivamente masculino!
ResponderEliminarjá pensaste o que a mulheres podem fazer ao vento com o seu sexto sentido?
Andar ao sabor daquilo que os outros dizem ou fazem
ResponderEliminaré errado, devemos ao andar ao sabor do nosso vento...
Tirando o défice e o Alberto João Jardim, nada no nosso país faz sentido.
ResponderEliminarRafa, para quando uma análise da expressão "coiso e tal não vale um peido furado"?!?!
ResponderEliminareu sou uma couve, não só não ando ao sabor do vento, pelo contrário a bicheza que me polui é que anda ao sabor do vento...
ResponderEliminarou queres aquelas frases romanticas...sim é tão lindo andar ao sabor do vento, ao sabor do amor, da paixão...e o catano ?
Cruzes canhoto, a seguir o que vem? Lavar a peidola com aguá de rosas, não querem? Falta dizer alguma coisa e vais continuar a andar ao sabor do vente!
ResponderEliminartens uma caraga horária pouco preenchida não é?? é que só te lembras de assuntos que nem o menino Jesus se lembraria de referir.
ResponderEliminarmas aconselho-te a ires com cuidado no cacilheiro, nao vá o vento tecê-las e ires parar às berlengas
Bela dissertação!
ResponderEliminarFartei-me de rir mesmo sabendo que só um Rafeiro filósofo tem competência (humorística) para dissecar estas coisas :)
Muito bom mesmo, repito; antes que o vento leve o que escrevi...
Beijocas
Isto é que vai para aqui um grande vendaval!
ResponderEliminarEu gosto quando venta não quando faz vento.
Abraço!
P.S. Sabias que o teu primo cão de água está prestes a entrar na Casa Branca? Pois é, o futuro presidente fez um casting canídeo e deu: cão de água lusitano! Toma!
Deixa lá o vento e fala-nos do motico porque não vai nenhum rafeiro regar as plantas da White House. Cá para mim não andas a pagar as cotas do partido.
O máximo que fiz...Foi, andar empurrado pelo vento! :)
ResponderEliminarAbraço
quando houver mais arroz-doce conversamos, está bem?!
ResponderEliminarAh! Ah! rebolei-me a rir..
ResponderEliminarMa solha que eu até gosto da expressão, mas deposi do teu psot, vou pensar 2 vezes...
bjs
Hum, há expressões piorzitas...Mas lá está, como não és poético, não te sabe bem.
ResponderEliminarDeixa lá, que a mim também não...;)
Então... e andar com "Um Grão na asa..."
ResponderEliminarhihihi , desculpa mas acho esta das mais estúpidas de todas as expressões estranhas!
Faltou "e tudo o que o vento levou" (bem neste caso a frase deve se referir ao divorcio e o que a mulher lucra).
ResponderEliminarbjs
julie
Patético. Se nunca provaste vento, não podes saber o seu verdadeiro sabor e, sendo assim, não te podes insurgir contra um coisa que desconheces...
ResponderEliminarAgora vou ali fora, ver se como uma frente fria de nordeste que são as minhas preferidas.
xiça
ResponderEliminarescrubeste cumó caraças e eu ando cuma preguiça gigantesca :(
mas prontus, tá bem, acho que te vou propôr honoris causa de qualquer coisa, só pru causa do que aprendo aqui ;)
Só espero nunca apanhar com um desses tarados que andam ao tacto do vento...Agora quanto ao sabor do vento, eu acho que pelo menos os cães devem saber a que sabe, visto que muitas das vezes que andam de carro vão com a cabeça de fora e com a língua tipo estandarte no carnaval do Rio.
ResponderEliminarBj,
(i)
Depende. Repara que se tiver um vento forte e levar-se com um pedaço de fruta podre na boca, aí a expressão tem sentido lol....
ResponderEliminarConfesso, hoje só "te" li na diagonal (outra expressão estranha) pk 'tou ca preguiça, o dia inteiro a ler relatórios e afins....e dp...toma lá destas...fica pr' f-d-s...lol mas dakilo k me parece tem realmente a ver com as origens(como se falou aki) das velas, marinheiros descobertas etc..
ResponderEliminar(hoje estou super eloquente...lol)
jokitas grandes
CristiAna, a não ser que se trate das “ventanias” anais que são soltas nos transportes públicos! :D
ResponderEliminarTeté, deixa-me contar-te um segredo. Aquilo não é para saborear o vento, é para ficar com um penteado à punk. As garinas adoram... ;) Beijocas!
PKB, a única imagem romanceada que tenho do vento são as orações budistas inscritas nas bandeiras, que ao ondularem são espalhadas pelo vento. Fora isso, é como dizes, um gatuno!
Vanessa., se reparares bem, metade do nosso vocabulário é assim, estamos habituados a repeti-lo, mas se o examinarmos bem... ;)
Cão Sarnento, eu se fosse a ti não me metia com as louras. É que algumas, se comparadas com o vento, são bem mais destrutivas, especialmente para os ossos! Abraço!
ResponderEliminarMajo, get it. Quanto ao facto de eu falar demasiado em apalpanços, certamente algum episódio mal resolvido da minha infância. Beijoca desapalpada!
Blue Velvet, respondendo às tuas perguntas:
Osso – anoto num bloco todos os sítios onde os enterro, tipo mapa do tesouro
Jove – quando a começo a ouvir perguntar se já lavei a louça.
Como podes ver, e tudo o vento levou, mais precisamente a tua teoria! ;) Beijo!
AP, será que é daí que vem a frase “a ver passar navios à vela”?
Saltos Altos Vermelhos, mas olha que eu acho ser um pormenor a esclarecer, não te lembras duma polémica com os canhotos que por aí houve? ;)
ResponderEliminarBento, e depois não ficavas todo peganhento? Certos prazeres não valem o tacto, pá. Anotei o facto de não me teres convidado...
Laurinha, essa do namorado vir cedo de mais, espero que tenha a ver com ter apanhado o autocarro mais cedo que o normal! ;) Beijocas!
Sandra, o mundo nunca recuperaria dessa minha opção, acredita! :D Beijoca!
Felina, mouco não é, que ele de vez em quando volta a trazer as palavras, distorcidas, mas são elas! ;)
ResponderEliminarEduarda, e foi uma coisa que foi colocada quase no último instante!
Cláudia, então já não é o Governo? ;)
Rita, esse cenário levaria a questionar a minha posição em relação ao portador da tarte, coisa que não quero fazer. Quanto à espuma de barbear, eu uso máquina! Beijo!
Malinha Viajante, eu e o vento somos compinchas, então eu até estou a tentar que não façam expressões parvas com ele! Beijos!
ResponderEliminarFj, já me aconteceu algo parecido, com um trabalho. Nesse dia, confesso, insultei o vento e toda a sua família!
A Senhora, calma, mais virão, é que são tantas que é uma fonte inesgotável de discussão!
Nanny, durante quase 20 anos, jove, deu para ficar a conhecer muitos cheiros industriais e não só. Quanto à carícia do vento, que me dizes daquele que nos passa na cara em plena Serra da Estrela? Meiguinho, não? Beijo!
I.D.Pena, lá está, se colocássemos os políticos a decomporem (biomassa) aquilo era estrume capaz de energizar o país por umas décadas!
ResponderEliminarVanessa., peço desculpa, é a minha curiosidade a falar mais alto.
Andreia do Flautim, além de que levavas porrada se o fizesses! ;)
MJF, a expressão ou a minha contra-argumentação? ;) Beijocas!
Moi, boa pergunta, mas acho que neste caso tem mais a ver com pano e mastros! ;)
ResponderEliminarEu Mesma!, quase que fiquei com a sensação que essa do cão com perfume era comigo, pá... RAUF!
Eduardo Ramos, talvez tenhas razão, amanhã vou para o emprego sem gravata, vai ser a surpresa geral! Se for despedido, voltaremos a falar, pá! ;)
Vício, já pensei, mas não tenho coragem de o dizer. Já reparaste que estão todas caladinhas relativamente a isso? Deve ser segredo...
Francisco Castelo Branco, o pior é quando o nosso vento vira acalmia.
ResponderEliminarEng. Montanelas, é uma forma simpática de dizeres que estamos completamente fecundados, não é?
Peter of Pan, primeiro tenho de ouvir essa expressão em contexto, porque digo-te, foi a primeira vez que tomei conhecimento dela!
Eu sou uma couve, claro que quero as frases românticas! Vá, um esforço, eu sei que tu consegues fazer-me corar...
Inês, caladinha, que eu ando a conter-me para não falar dessa...
ResponderEliminarAndy, ainda me hão-de explicar essa dos assuntos de que o menino Jesus se lembrava ou não... Beijo!
Mitsou, o vento não leva estas palavras, já um vírus é bem capaz! Beijocas!
Viajante, já tinha ouvido falar nisso. E pronto, acho que a crise está resolvida, um jogador português melhor do mundo e um cão português na Casa Branca, que se lixe os problemas do sistema financeiro! Abraço!
Ricardo, e levou-te para algum lado interessante? Ou estás a escrever de lá? ;) Abraço!
ResponderEliminarEscarlate.due, não sei se é uma iguaria que conseguisses degustar como é suposto...
Violeta, eu gostava da expressão, até pensar a sério nela! Beijos!
Mel, claro que há piores, mas esta ocupa uma boa posição!
Bongop, então e levar uma chumbada nos cornos? Toda a gente sabe que aí não mata, quanto muito parte-os! :D
ResponderEliminarJulie, e quando o vento leva a mulher, como é? Beijo!
Sub-Lodo, não vás, ouvi dizer que o anti-ciclone dos Açores é que está na berra!
Cassamia, espero que o português não seja uma delas... ;) Beijoca!
Inês Brito, não, não sabemos, aquilo é mais um estratagema para babarmos os carros que circulam atrás! Beijoca!
ResponderEliminarGrão Vizir, mas aí o sabor é da fruta, o vento é um mero transportador! ;)
Aralis, só que, como muitas outras expressões, perdeu-se o sentido original, e ficou apenas uma expressão parva. Beijoca!
LOOOL! Delicioso! E que quantidade de expressões parvas conseguiste esmiuçar com as tuas explicações! :)
ResponderEliminaro jesus é antigo, tem uma sabedoria acrescida, demora um pouco de tempo a lembrar-se, depois o alzeihmer nao ajuda e dá-se a expressão
ResponderEliminarbeijos
nossa, e eu que falei no vento hoje no meu blog,mas não tinha arroz doce que pena....nem mosquinhas de presente!!!!ah ah ah
ResponderEliminarbjs endiabrados
Vou só ver o Will and Grace e já volto!
ResponderEliminarOlá Rafeirinho ... Ia perguntar se andavas bem, mas nem me atrevo!!! Ainda me mandas andar com qualquer coisa ... lol lol lol
ResponderEliminarTens razão, o vento não tem sabor, mas consegue-se sentir ... E andar ao sabor do vento é mesmo isso, é o andar sem rumo, nem destino ... Diz-me, quem controla o vento????
Como sempre, Rafeirinho, adorei as tuas palavras, fazem-me sempre rir e ficar bem disposta ...
Beijos Anjo Negro
Só te digo.. eu não moro nem pertinho do Barreiro e de vez em quando (quando o vento tá de norte ou nordeste ou o raio qu'o parta) levo com um cheiro pelas narinas que até me encolho.. (diz que é da fabrica do papel...) e agora digam-me que o vento não tem cheiro... tssssss >:(
ResponderEliminarabraço :)
Oh rafeiro, se a expressão é oriunda do meio nautico, então é evidente que o vento tinha sabor, sabia a maresia... :p
ResponderEliminarQueria era ver-te a explicar outras expressões, como "amigos de Peniche", ou "atrás da orelha"... os nossos ditados populares são um manancial de inspiração.
***
Texto interessante, parabéns.
ResponderEliminarAHAHAHA!!!!
ResponderEliminarEntão e o sexto sentido??? lol... !Beijoca!
Não... não... por favor, não!
ResponderEliminarTambém tu, Rafeirus?
Záz! Uma rosnadela em todos o poetas!
ResponderEliminarEsta noite fez muito vento!
ResponderEliminarE a expressão "cabeça de vento"?
Abraço :)
Já estou mesmo a ver que o menino andou por aí a apanhar vento no focinho, e agora está com a cabeça no ar a dar voltas.....
ResponderEliminarVai lá pentear essa crista:):)
Beijokitas.
Nunca andaste ao sabor do vento???
ResponderEliminarPois não sabes o que é bom...
Só precisas ter cuidado, não vá a tua jove armar um pé-de-vento desgraçado, se não a levares contigo...
Beijocas
Mariazita
Já experimentaste ir contra o vento de boca aberta!? Não!? Depois diz-me a que sabe.
ResponderEliminarHola me gustó mucho tu blog, lo conocí en el blog de elvira. Me siento como una intrusa, la única que habla español, y todos portugues. Bueno, quería decirte que me gustó tu post y lo mejor fue la frase: Andar ao sabor do vento!! La comparto totalmente.
ResponderEliminarTe mando un beso y vuelvo por aquí.
Realmente, há expressões bem parvas... Agora que penso nisso, hum...
ResponderEliminarViveste no Barreiro? Eu também! Muitos aninhos!
Com o cheiro a "gasaria" (lembras-te de ouvir as pessoas usarem este termo?), o nevoeiro e o cheiro a couves, logo de manhã?
Aaahhh...
Bons velhos tempos!
:)
Bjs!
Olha outra: "Dizem que de Espanha nem bons ventos, nem bons casamentos". :P
ResponderEliminarÉ mesmo por isso que vim para cá, para nem correr o risco de ter que vestir umas velas nem que acidentalmente alguém me atirace um laço de uma corda em ancorado a um altar:P
Que "fartote" de rir oh Rafeiro.
BeijOOO
Caríssimo Rafeiro
ResponderEliminarBem hajas!
Beijocas
Mariazita
PS - Estaria a pensar em ti??? :)))
Ena que vendaval que prá qui vai !!!!
ResponderEliminare foi "um ar que te deu" ???
;)
Bjinhos e festinhas
Bom, essa de não saber onde está nem para onde vai, mas mesmo assim não querer perguntar... é sem tirar nem por uma característica masculina...
ResponderEliminarquanto a ti, estou com a Blue: cão que se preze liga até muito ao vento lol
xD
ResponderEliminarAdorei o humor inteligente do seu blog. Resolvi entrar porque meu último post também se trata de vento. Foi uma bela descoberta!
Acho que já vi este livro aqui no Brasil, a achei muito engraçado o subtítulo.
Vejo que o pessoal aê de Portugual também esta confuso com o "Acordo Ortográfico". xD
Depois dele eu me considero praticamente analfabeta. Vai ser bem dificil acostumar.
Parabéns!
^^
Salto-Alto, parvas?!? Poéticas, rapariga, poéticas! ;) Beijo!
ResponderEliminarAndy, é antigo mas só se podia lembrar de coisas enquanto cá andou, logo 33 anos. Não me convenceste... Beijos!
Sonhos / Pesadelos, não fiques triste, arroz doce e moscas raramente combinam bem. Beijos!
Sereia, grande episódio, pá!
Anjo Negro, eu ando sempre bem, excepto quando não ando. Coisa que não ando é ao sabor do vento, garanto, a não ser que tenha comido pouco e o vento esteja forte! Beijo!
ResponderEliminarTá-se bem!, e tens a certeza que é do Barreiro e não de algum familiar mais descuidado? ;) Abraço!
Medusasss, é sempre um prazer ver-te por cá. Quanto às tuas sugestões, tem calma, a blogosfera ainda é uma criança! Beijocas!
José Machado, obrigado, jove.
C., isso é algo que tens de ser tu a explicar-me! Beijo!
ResponderEliminarInês, pronto, não me contenho!
Teresa Durães, nunca, não os percebo mas respeito-os a todos. Bem, a quase todos...
Capriccio, eu já pensei nessa, mas depois esqueci-me... ;) Beijoca!
Parisiense, não posso fazer isso, fico com a barriga dilatada! Beijos!
ResponderEliminarMariazita, se ela fizer isso ato-lhe uma vela às costas e meto-a no meio de um vendaval! Beijocas!
Paulofski, tenho este hábito de respirar sempre pelo nariz, e tenho medo que o vento me faça a língua na testa! Abraço!
Mónica, não te sintas uma estranha, isto mais coisa menos coisa é tudo igual. Um grande beijo e gostei muito da tua visita!
Paula, vivi quase 20 anos. E então não me lembro, especialmente quando havia nevoeiro e eles abriam aquilo à bruta? Ahhhh, tempos mal-cheirosos... Beijos!
Nogs, isso foi alguém que levou com uma vaca vinda de Espanha, certamente. E quando digo vaca digo por acção do vento, não do casamento! :D Beijo!
ResponderEliminarMariazita, acreditas que estive para comentar isso? :D Beijo!
Sunshine, felizmente até ando com bom ar, pelo menos é que me dizem. Deve ser de respirar pelo nariz... Beijoca!
Leonor, espera mais uns tempinhos, tenho uma boa explicação para esse assunto. Mas não deixas de ter razão! ;) Beijoca!
Naty, obrigado pela visita. E espero que tenhas visto bem a minha posição relativamente ao Acordo, nada contra o Brasil, tudo a favor da beleza das particularidades de cada língua. Beijoca!
Rafeirooo,
ResponderEliminarEncontrei esta imagem que me deliciou completamente:
http://z.about.com/d/weirdnews/1/0/J/2/-/-/Posh_Pooch_High_Tea_500.jpg
Do you want a cup of tea? :P
Beijoca e bom fim-de-semana
PS: Quanto à vaca... dizem que elas não são boas voadoras... e levar com uma inteira, arre!!!
Sim! Se um gajo calça sapatos vela e não há vento, é um perigo!
ResponderEliminarO vento realmente num para... ele esta em todas, que grande malucoooo!!!
ResponderEliminarSera que ele toma red-bull e por isso e que quando o bebemos ganhamos asas para avoariiii???
Hummm. Deixa ver... Primeiro gosto muito do jeito que escreves, então vá lá que viajo AO LEVAR DAS TUAS IDÉIAS AQUI VENTILADAS (lol) Mas vale dizer que a expressão "Ah! isto me sabe muito bem"-- (muito portuguesa e que aprendi convosco, pois cá no Brasil não se diz nem se entenderia não fosse ter bons amigos lusitanos) também nada tem a ver com o verbo saber, nem com aquilo ter realmente o "sabor" de algo concreto. Mas que a sensação é boa e talvez indiscritível... Aí então me pergunto se não estas a ser um bocadinho racional demais a não ceder essa tal licença poética que na verdade busca dar "a leveza do vento" à sensação de caminhar em liberdade. Olha lá que meu traseiro é feminino e bem feito, portanto nada de pontapés, hein??? lol... Estou apenas a ponderar contigo. Conheces uma música do Caetano Veloso chamada: Alegria, Alegria? A letra diz: Caminhando CONTRA O VENTO, sem lenço, sem documento... Talvez esta expressão te agrade mais, pois que o viajante escolhe sentir o vento ao rosto e ir contra ele e não a seu favor - mais rebelde talvez, mas de toda a forma, buscando liberdade e leveza... Bom... mais palavrinhas ao vento apenas, que sopro pra ti com carinho ... hehehe. bjs perfumados
ResponderEliminarnunca tinha "parado para pensar" (ou mesmo em andamento) nessa expressão!
ResponderEliminarmas já tinha reparado que existem muitas sem nexo e que dou por mim a usa-las constantemente!
bem visto! só calçando velas poderiamos andar literalmente ao sabor do vento!
:)
Nogs, já a gravei, por acaso acho que tenho um texto em que ela encaixa na perfeição! Obrigado, beijo! E cuidado com as vacas!
ResponderEliminarRoderick, e se há vento, sabe-se lá onde vai parar!
Ana, voltaste! E não me parece que o vento mame Red Bull, ele já tem asinhas a mais! Beijo!
CoRa, não leves demasiado à letra o que eu escrevo, tenho a tendência para racionalizar o ilógico e abardinar o lógico. No fundo, tento sempre ver o outro lado, ou também ser pura e simplesmente do contra. E acredita, divirto-me à brava! Beijocas!
Croqui, felizmente para o meu blog, a língua portuguesa é tão rica neste tipo de expressões que não me faltaria material para escrever indefinidamente. Abraço!
até sabes mais que eu, 33 anos, impressionante.
ResponderEliminarmas ha pessoas que falam de jesus como sendo um ser omnipresente e portanto nao fales da minha teoria, ate tem sentido =)
beijoca
Belo exercício… :)
ResponderEliminarbom trabalho
ResponderEliminarSaudações amigas
Rafeiro Perfumado
ResponderEliminarEstá bem visto sim senhor, nenhum dos sentidos tem a ver com o vento.
Andar ao sabor do vento só faz sentido para quem calça velas logo não fazendo sentido é o sentido que encontramos para a maioria das pessoas que anda sem sentido.
Abraço
hehehe
ResponderEliminarGostei da ideia da BlueVelvet e das tuas respostas também ;)
Bem... eu deixava-m era levar pelo vento...
ResponderEliminarPreciso de umas ferias xD
bem que falas nisso, nunca tinha pensado na estupidez existente nessa expressão xDD
ResponderEliminarmuito bom! como sempre :b
beijo, sara
Rafeiro Perfumado,
ResponderEliminarLOL
realmente, tem tanta razão! ele há expressões "que não lembram ao diabo" ora cá está outra!
adorei o remate final! rsrs
olhe outra que acho fantástica, se lhe apetecer disserte sobre ela! "como quem não quer a coisa"
um grande abraço e o meu sorriso :)
(engripado,ainda!)
mariam
Caro Rafeiro, saudadinhas minhas?
ResponderEliminarNão tema, tenho vindo cá poisar os olhos! Não tenho comentado porque tenho andado sem vontade de escrever e sem tempo para me coçar (ainda bem que não tenho pulgas, senão era um festival).
Continuação de boas postagens!
E andar na linha, vá? E "sou avesso a isso." ou " ele é obtuso"... Noutra onda, o belo do "téni", que se desata e o irmão do lado não.
ResponderEliminarAdorei, meu querido rafa. Beijocas e bom fds para a malta daí e para ti!
Como é que sabes que o vento não tem sabor? Já provaste? :D
ResponderEliminarOlha, voltei...ehhh
beijo
Andar!?
ResponderEliminarO "sabor do vento" com o nariz tapado pelos "frutos da época" nem se sente, mas agora "andar"!? Não pode ser conduzir, ou ser conduzido? Andar, mesmo ao sabor do vento, é esforço complicado para uma pessoa do século vinte e um, excepto se for na passadeira do ginásio (placa da ironia levantada*) e por aí não há vento (felizmente, para não intensificar o perfume de sovaquinho).
Fiquei cansado, só de pensar :-)
(*efeitos do complexo MFL)
Assim a título de comentário que não tem nada a ver com o post: não sei se viste este meu poste (http://porquesim-ora.blogspot.com/2009/01/aposta-aposta-c-est-ele-o-benfica.html). Estive a ler posts meus antigos e li aquele em que te citei (falavas do benfica e do facto de seres benfiquista). Daí o link, lembrei-me de ti! :) Beijocas e bom fim de semana!
ResponderEliminarMas que grande ventania...
ResponderEliminarHá também as ventosidades ideológicas de alguns pesporrentes...
Tão que bons ventos me levem mai'la gripe que tá a chegar, dizem que os ventos Lisboetas andam a espalhar a gaja por cá...tcheeeee, moço, já tou meia lorpa de dores plo corpo, mas vou contra atacar com um comprimido que dizem, põe-me fina logo, loguinho. Beijinhos e ventos favoráveis, a ti..laura.
ResponderEliminarEstás a esquecer-te do sexto sentido, aquele que dá para ver os fantasmas :)
ResponderEliminarAbraço
ao cheiro do vento seria uma expressão que se poderia usar lá pela minha terra; é que quando o vento está de sul vem o cheiro da Portucel uma das nossas queridas fábricas de papel,
ResponderEliminaro cheiro é daqueles que ainda não foram descobertos por nenhum Paco ou mesmo um Ralf, é um cheiro livre, um dia vai dar um perfume famoso...
tipo Xeirapivete by Paco rabanos...
Não deu realmente para escolher nenhum dos sentidos que acompanham o vento....
ResponderEliminarAdorei este texto ...Para lá de dispôr bem , chama á realidade as patetices que dizemos.
Bom domingo
beijito
o problema é quando o vento está naqueles dias de poucos amigos e vai disto e puff! queda certa:) fartei-me de rir com este post! queremos mais.. quanta falta para dia 21?
ResponderEliminarsu
Voltei... só para te avisar que tens um desafio no meu blog!
ResponderEliminarE não adianta rosnares que tb me calhou a mim. :P)
(E fui-me a correr a ver se safo as canelas das mordidelas...)
Bjinho (soprado... que no focinho inda me caças!)
P.S.: Respondes se te apetecer, ok? ;)
O acontecimento antes de acontecer.
ResponderEliminarUm blog dos canitos.
coisas estranhas para não dizer estupidas foi exactamente o que aconteceu Aqui.
ResponderEliminaruma festa domingueira ao Rafeiro
Eu nem sei o que isso é ... mas não me parece muito bem!!! Acho que tinha + categoria andar ao sabor de uns travesseiros da piriquita (meu doce favorito)ou por exemplo de umas clarinhas de fao... Hum!! Não a Fao não vou mas provavelmente hoje irei à piriquita!
ResponderEliminarBeijos grandes
Andy, o que é impressionante é ficares admirada por eu saber mais que tu. Não te esqueças que já sou mais velho que o JC! Beijoca!
ResponderEliminarGK, e sem suar muito! :D
C Valente, trabalho? Pensei que eras meu amigo!
Silêncio Culpado, claro que isto não é um pensamento de sentido único, mas que é o que faz mais sentido, sem dúvida. Beijoca!
LopesCa, a Blue Velvet é daquelas moças inteligentes, topa-se à distância. Beijoca!
ResponderEliminarPaulaPan, o pior é se o vento te leva para o Iraque, ou coisa que o valha. Não preferes ir de avião? ;)
Entrelinhas, daí o gozo de falar nisto, não achas? Uma beijoca!
Mariam, já em tempos falei sobre a importância da “coisa” no nosso vocabulário, mas essa é uma variação gira, sem dúvida. Beijoca e as melhoras!
Medusasss, tenho saudades de todas as pessoas que comentavam aqui com assiduidade (e bem) e que de repente, puff, foram-se. Beijocas e recomendar-te uns aparelhos óptimos para te coçares!
ResponderEliminarCris, e quando encostamos um saco à parede e o sacana inclina-se sempre para o lado em que não tem apoio? Alguém lá em cima deve andar a gozar connosco. Beijo!
Marta, já tentei, e só consegui engasgar-me com a sacana duma folha! Beijo, e bem regressada sejas!
Paulo Tomás Neves, ora aí está uma faceta que me esqueci de explorar, o porquê de ser a andar e não a correr, ou a molengar. Estranhos são os caminhos do vento, digo eu. Abraço sem sovaco!
Salto-Alto, li sim senhor, mas por acaso não comentei, porque não te quis provocar. É que toda e qualquer discussão envolvendo o Glorioso termina sempre com a humilhação da parte contrária. ;) Beijoca!
ResponderEliminarRouxinol, de Bernardim, isso quando o que sai dessa gente não são outro tipo de “ventos”.
Laurinha, isso de culparem os ventos de Lisboa, só pode ser coisa do Pinto da Costa. Beijoca e as melhoras!
Skynet, prefiro não falar desse, gosto de estar sossegadinho em minha casa! ;)
AMSilva, no caso do Barreiro, se “perfumizassem” aquele pivete, daria qualquer coisa como “L’Arome de Boste”. Abraço!
ResponderEliminarGota de Vidro, eu não lhe chamaria patetices, mas antes não ligarmos ao que dizemos. Beijo!
Susana, ora bem, para dia 21 faltam exactamente 3 dias! Beijoca!
Majo, já lá vou ver. Com sorte é um dos que já respondi! :D Beijoca!
Táxi Pluvioso, no acontecimento falta o boneco a fazer de Sniper, no blog acho que falta uma secção de encontros amorosos! Abraço!
ResponderEliminarCRMV, já lá vou confirmar com o meu próprio monitor. Abraço!
Guguita, espero bem que te tenhas lembrado de trazer umas queijadas para mim... Beijos!
e vais ressuscitar na pascoa também?
ResponderEliminarbeijoca
Isto hoje por aqui esta muito vento,será que se eu hoje me deixar levar pelo vento,ele me leva até casa? Ou será mesmo melhor eu ir pelo caminho que sempre vou?;)
ResponderEliminarBeijinho
Já tinha lido sobre os provérbios. Bom tema. =) Abraço!
ResponderEliminar
ResponderEliminarMuito interessante este seu insight de refletir sobre a expressão "ao sabor do vento", resgatando sua origem do jargão marítimo.
Gostaria de comentar que "sabor", além de paladar, pode estar associado ao "saber", conhecimento. Pois o verbo saber, em sua origem latina, tanto tinha a conotação de provar, degustar, como de ter conhecimento, sabedoria. Vai ver que os antigos romanos acreditavam que o cérebro humano ficava no estômago. rsrs
Então, faz todo sentido estender a expressão aos 5 sentidos!!! O que antes significava "nem parar para perguntar o destino, mas deixar que a sabedoria nos conduza", passa a ser associado aos 5 sentidos humanos, e não só do vento:
- "Ao olhar do vento", não significa que o vento tenha olhos e enxergue, mas que o meu olhar pode ver a direção e tendência do vento. Computadores e telas meteorológicas mostram bem isto.
- "Ao tatear do vento", quer dizer sentir o toque do vento na nossa pele, e daí perceber sua força e potência, e isto pode nos dizer se é hora de se recolher e se proteger, ou de permanecer fora e deixar que a brisa fresca e suave nos torne mais leves, sem se deixar levar, mas que o vento nos banhe e nos livre dos maus espíritos.
- "Ao ouvir o vento", isto é, ao analisar o som que o vento faz pelos corredores artificiais de vento canalizado por entre os prédios e construções das cidades, ou entre as folhas das árvores e mato, é possível segui-lo ou fugir dele!
- "Ao cheirar o vento" é mesmo inevitável ser atirado à figura e lembrança daqueles desenhos animados (ou bandas desenhadas) onde a personagem flutua de olhos fechados, como que atraída hipnotizada em direção à fonte daquele cheiro delicioso que o vento teve a bondade de fazer chegar até nosso nariz. Vale para cheiros bons, como também para odores insuportável, só que neste caso a direção do vôo é no sentido oposto, de fuga (exemplo: sair rapidinho de casa quando se começa a cozinhar o bacalhau para não ter que suportar o fedor).
Parabéns pelo post. E obrigado por me permitir também este insight pegando carona no seu texto.
Por fim, gostaria de aproveitar e compartilhar este vídeo que achei interessante, na verdade um comercial/reclame/propagando muito inteligente, relacionado com sua idéia do vento tarado. Para alguém desavisado que o vê pela primeira vez,
Campanha Epuron 2007 (2:04) = Legendado em português
http://br.youtube.com/watch?v=tYFPIx6oX8g
E este outro, coincidentemente mostra como os sentidos mencionados acima podem perceber o vento.
"Vento" (0:31)
http://br.youtube.com/watch?v=nQU7o4bXQ3E
Eu não gosto de vento e pronto!!! Sabias q a expressão "deu-lhe um amok", tem origem grega? Amok era um vento muito forte e quente q deixava as pessoas irritadas e desorientadas. É o q acontece comigo, com qualquer vento q seja mais q uma brisa.
ResponderEliminarDá-me Amoks.
nunca mais é 4ªf...
ResponderEliminar"Na mesma rua
ResponderEliminarDa mesma cor
Passava alegre
Sorria, amor.
Amor nos olhos
Cabelo ao vento
Gestos de prata"!
ehehehehehhehe
Carrega na barriga que sai vento e já ficas aliviado....ahahhahahaha
ResponderEliminarNum blog que já morreu, não sei se te interessa, mas como o tema é idêntico, aqui tens: http://tenhovistaparaatorre.blogspot.com/2007/12/expresses-ideomticas.html
ResponderEliminarBons tempos!
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ResponderEliminar...ah...ah...ah!!! Você tem mesmo razão, meu amigo...
Dizemos e escrevemos coisas, que para serem entendidas, por vezes tem que contar com muita boa vontade de quem as le ou ouve!
Gosto muito de vir aqui!
Beijos de luz e o meu carinho...
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Andy, não, eu ressuscito todos os dias, quando o despertador toca! Beijo!
ResponderEliminarJoana, um conselho de amigo, vai pelo caminho normal, é que o vento gosta muito de assobiar nos postes de alta tensão! Beijoca!
Balbino, é um tema inesgotável, falta é tempo para o tratar como merece. Abraço!
André Martim, quando alguém me pergunta porque é que eu não fecho a caixa de comentários, a resposta é dada por pessoas como tu, que conseguem aportar mais valor num simples comentário que eu no texto inteiro. Obrigado por tão valioso contributo, foi um prazer dar-te “carona”! Abraço!
Il Lato Nero, e o que é que fazes quando te dá o Amok, para além de ficares Amokada? É para saber se vale a pena soprar-te para cima ou não...
Francis, essa tua ansiedade chega a comover-me, pá...
ResponderEliminarInês, está bem que eu não percebo muito de poesia, mas que esse verso é estranho, não haja dúvidas!
Parisiense, ai agora chama-se vento? ;)
Balbino, é uma pena esse blog ter morrido, pelo menos se os restantes textos tiverem a qualidade deste que sugeriste. Abraço!
Mensagens ao Vento, boa vontade quando não tem de ser uma boa bebedeira! Beijocas!
Queria escrever aqui uma cena à Martin, cheia de sabedoria, mas a ´visão´do arroz doce tira-me discernimento...
ResponderEliminarAbraço pá
\m/
Ha hauf auf au!
ResponderEliminarExpressão para quem anda perdido na vida ou num qualquer outro sitio. Por isso é que nunca me perco, ando sempre a conhecer!
ResponderEliminarHonestamente, desconfio que você se irritou muito com meu imenso comentário (nada simples, ao contrário), foi bastante polido e deu uma resposta sutilmente irônica.
ResponderEliminarSe isto aconteceu, sinceras desculpas, fiquei empolgado com seu tema e não pude resistir. Se não, de qualquer forma acho que abusei do seu espaço, pelo que também me retrato.
Serei mais comedido nos meus próximos comentários, se chegar a ousar. Mas nem por isto deixarei de freqüentar aqui, na medida do possível. Seu blog é muito bom!
Obrigado.
EHEHEHEHEH!!!
ResponderEliminarGostei particularmente de "..esbofeteava as minhas narinas..".
Muito fixe!
Abraço
Hoje como não saí de casa não hove vento que me levasse a lado nenhum.
ResponderEliminarSaudações
lol
ResponderEliminarTens umas piadas muito giras Rafeiro perfumado. :)
Adoro o teu blog. Onde posso encontrar esse teu livrinho?
por aqui, hoje, é vento com chuva e muito granizo...ou seja sabor amargo ehehehe
ResponderEliminarbeijos
Bjecas, e então se tu o cheirasses, ainda tínhamos de andar à porrada para ver quem é que rapava a panela! Abraço, pá!
ResponderEliminarDona Sra. Urtigão, are you ladraiting to me?!? ;)
Psycho Mind, bons olhos te vejam, pá! Venham daí esses ossos, de preferência o da tíbia! Abraço e bons ventos te voltem a trazer por cá!
André Martin, és novo por aqui, como tal não podes saber que nada me chateia, muito menos comentadores como tu, que nitidamente trazem valor acrescentado ao blog, e tão necessitado que ele está disso. Nada de desculpas, um grande abraço e carta branca nesses comentários, ok?
Bernardo Moura, foi o reflexo da minha veia (atrofiada) poética! Abraço!
ResponderEliminarGaivota, nesses dias resta-nos dar asas à imaginação. Um beijo!
Sanxeri, obrigado por um elogio tão rasgado. Quanto ao livro, espreita ali na barra lateral, pode ser que ainda tenhas sorte. Beijoca!
Carla, está um dia fantástico, especialmente quando me lembro que tenho colegas de férias. MMMUUUAHAHAHAHAHAHA! Beijos! Sim, sou mau.
Ele é vento... ele é chuva... ele é granizo.... Volta Verão, estás perdoado!
ResponderEliminarBom resto de semana para ti, Rafeiro!
O pior é seres "apanhado com as calças na mão", quando "andas ao sabor do vento"!
ResponderEliminarbeijo d'enxofre
E tudo o vento levou!
ResponderEliminar-O olhar
-O cheiro
-O tacto
-O som
-O sabor
Aí que saudades do "vento"!
Eu não sei porque é que tu, tinhas de provocar esta ventania!
Snif!!!!!!????????????:(
Venham andar ao frio do vento, com as novas fotos do nevão :)
ResponderEliminarhttp://bloteigas.blogspot.com/
Ah, mas desta vez tive imensa sorte com a mudança dos ventos..espero é que; da forma que anda cá o vendaval...ainda chegue a tempo à terra dos estudantes...xiça, penico, era o que faltava..nem que vá plos montes...tenho de lá estar quinta feira... Beijinhi
ResponderEliminarFoste desafiado por mim, no emu Blog xD
ResponderEliminarBj
Nao tem mal... n sabia, mas agora ja sei xD
ResponderEliminarkt ao meu ultimo desejo... bem, e k ja tenho um livro editado em conjunto, com um amigo... e se caso surgir outra oportunidade, logo se vera... xD
De nada, Rafeirinho. Tinha o teu focinho estampado nela:P
ResponderEliminarE obrigada pela advertência em relação às vacas. Mas já agora, tadinhas... Já não basta um amigo meu dizer que é alérgico à lactose e que isso significa que não come vacas... Bichos descriminados de grande porte...pobres... :P
BeijOOO
Aposto que algumas partes de ti não se importavam nada de andar ao sabor do vento...!!! :D
ResponderEliminar(comentário 153) concordo, de facto andar ao vento é mesmo metafórico na proporção do peso da pessoa
ResponderEliminarahahahahahaha
Carracinha Linda!, olha que depois eu não te ouça a queixar do calor! ;) Beijo!
ResponderEliminarDiabba, pior ainda é se o vento te leva as calças! Beijoca!
Miriam do Mar, está-me no sangue, causar vendavais, nem que seja abrindo a porta e a janela para fazer corrente de ar! Beijoca!
Rotiv, um cenário idílico, sem dúvida. E que briol deve fazer! Abraço!
Laurinha, por esta altura já sei que correu tudo bem contigo. Uma grande beijoca, e bons sons!
ResponderEliminarPaulaPan, mesmo assim gostava de saber mais detalhes, o género, por exemplo. Beijocas!
ResponderEliminarNogs, não come vacas por ser alérgico à lactose? Fiquei confuso... Beijoca!
Van, algumas partes de mim já apanham vento que chegue para o resto! ;)
Donnola, metáforas à parte, que tique é esse de dizer o número do comentário?
é pura inveja :DDDD (157)
ResponderEliminarDonolla, não acredito nisso (158) ;)
ResponderEliminarEspetáculo de blog. Gajo inteligente. ;)
ResponderEliminarAna, gajo não, rafeiro! ;)
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