Nas minha deambulações pela blogosfera, tenho constatado que a determinada altura quase todos os blogs fazem uma incursão na poesia, como se fosse algo obrigatório a fazer durante a sua existência, qual muçulmano que tem de ir a Meca.
Na posse desta preciosa informação, dei por mim a ter pensamentos que me desafiavam a também eu fazer uma perninha neste domínio: “e porque não tu, Rafeiro? Afinal, escreves tão mal como qualquer um”, “vá, toca a perder a vergonha e arrancar umas estrofes de fazer corar o Camões, se ele ainda tivesse bochechas, claro” e outras parvoíces, que após matutadas e digeridas, resultaram nisto.
E tudo se resume
A um simples buraquinho
Onde sempre se presume
Haver mais um espacinho
E este orifício
Que é mais uma racha
Sabe do seu ofício
E não faz paleio de chacha
Capaz de dar tanto prazer
Fazer reais as miragens
Consigas tu saber
Como concretizar as viagens
O movimento certo
No momento exacto
Fica tudo em aberto
Para o sucesso imediato
E quando terminas
E sentes a enxurrada
Logo desconfias
Que não queres mais nada
Porra, que esta cena da poesia é mais complicada do que eu pensava. Mas também quem me manda inspirar numa Slot Machine…
Até sempre,
Rafeiro Perfumado
Coisamailinda!!!
ResponderEliminarAgora, gostava muito de saber como é que consegues jogar slot machines? Polegares, hum, hum?
E como sempre, ganhaste este jogo!"!
ResponderEliminarahahahaha é caso para dizer que andas a meter pra veia "poética"
Bom Dia Rafeiro!
Slot machine?? hihihihihi Tenho mesmo, mesmo a certeza que foi nela que te inspiraste. Nisso ou naquele jogo em que matas um porradão de mortos.
ResponderEliminar]:-D
Já falta pouco!!! Yéahhhh
enxofre
Sinto-me inferiorizada. Nunca escrevi poesia nas 7 Vidas!!! E muito menos desta qualidade!
ResponderEliminarPara a próxima inspirate numa coisa mais poética. Tipo, num aspirador ou uma depiladora eléctrica. Que no fundo, até são a mesma coisa.
Boas férias, Rafeirito!! Miaus!
FANTÀSTICO!!! envia isso para uma editora...
ResponderEliminarEstás oficialmente no grupo, mas a tua fonte de inspiração é no mínimo sui generis.
ResponderEliminar(Até estou com receio de publicar o post de hoje, de inspiração bem mais convencional.)
"Passa
ResponderEliminare sorri,
mas nem sempre se demora.
Passa
a mão no cabelo,
enternece-me doutras maneiras várias.
Aquela que inspira e ignora
as minhas erecções solitárias." :)
Adorei estes versos, fizeram corar Camões e outros. E olha que não escreves nada mal, pelo contrário, escreves muito bem. Eu compreendo o que queres dizer porque também eu nunca fui grande apreciadora de poesia mas respeito quem goste desta arte. Há uns anos valentes tive um namorado que tinha a mania de fazer poesia nas horas vagas e depois entregava-me aquelas folhinhas com versos escritos à espera que eu ficasse derretida com aquele romantismo. Mas eu não ficava e um dia disse-lhe que detestava poesia... o que eu fui dizer ao rapaz!
ResponderEliminarFantástico. Descobriste que tens um dom para a poesia.
ResponderEliminarDaqui a uns anos este teu poema vai ser alvo de uma análise literária.
LOL
ResponderEliminarCom este jeitinho para a poesia ainda és convidado a escrever mais um livro ou, no mínimo, algumas canções :).
(nunca escrevi poesia... mas já publiquei uns poemas retirados de livros que amigos publicaram - também conta?)
Pois eu gosto tanto de ler poesia como as páginas amarelas ou mesmo o Simpósio Terapêutico por isso quando me deparo com um blog cheio de poesia saio logo de fininho. Cheguei aqui e assim que vi a palavra poesia dei de frosques e nem cheguei à parte da slot machine :)
ResponderEliminarJokas
És um verdadeiro poeta ;)
ResponderEliminarNão tenho palavras... estou aliás comovida e a Slot também imagino!
ResponderEliminar=)
Pedes desculpa a Camões
ResponderEliminarMas aquilo que compões
Não é tão mau assim
Acredita em mim
Quem de início imagine
Que escreves sobre uma slot machine
É realmente dotado
Eu nunca teria pensado
Ofereceste-nos uma poesia
Que só podia
Ser ao teu estilo
Deixando-nos a pensar
Ou mesmo a imaginar
Como se foi lembrar daquilo?!
Abraço,
FATifer
He!!! Rafeiro do caraças! Vêz como é fácil! Agora goza lá com quem faz poesisa. Mas olha, vê se fazes um poema dedicado á tua Rafeira!
ResponderEliminarUm abraço
Mas que grande Orgasmo, quer dizer, Jack Pott.
ResponderEliminar:)
É melhor continuares na prosa...
ResponderEliminarPor alguma razão nunca fiz nenhuma incursão no reino da poesia no meu blog...
:P
Abraço
Ana, lixado é meter a moeda, puxar a alavanca é simples!
ResponderEliminarIsabelices, para me ter saído uma coisa destas, ando a meter para muito lado. Menos para aí!!!! Beijoca!
Diabba, se eu me inspirasse nesse jogo a única coisa que colocava aqui era um enorme borrão, cheio de tripas... está quase!!!
Bxana, e espero que quando escrevas poemas no 7 vidas não sejam com esta qualidade. RAUF! E fiquei preocupado com o facto de achares que aspirador e depiladora são a mesma coisa...
Carla, eles que arranjem sozinhos coisas para rir!
ResponderEliminarA., por acaso estou a ter um sentimento de inclusão, achas que é disso?
Textículos, isso sim, é poesia, e profunda! ;)
Cuca, eu não percebo a poesia, para grande pena minha, e invejo quem consegue ver a beleza contida nos versos. Sou uma grande besta, é o que é...
Inês, certamente na cadeira “Como avacalhar a poesia – Módulo Avançado”.
ResponderEliminarPatrícia, a machadada final no meu ego seria dada se o convite partisse do André Sardão... E sim, acho que conta!
Rita 4erres, como eu gosto de te ver por aqui... e fizeste muito bem em dar de frosques, se bem que o verdadeiro sentido estava logo a seguir! Beijocas!
Tulipa, não me ofendas nem aos poetas!
Utena, da forma como ela me engoliu o dinheiro está mais do que comovida.
ResponderEliminarFATifer, lembrei-me disto há uns anos, na altura em que ainda se puxava a alavanca e as moedas caiam da máquina. Agora aquilo é tudo digital, perdeu a piada. Abraço!
José Sousa, qual gozar, só comigo e com a minha fraca apetência para a poesia. Abraço!
Rui Pascoal, foi mais o rombo na carteira...
Bongop, ainda não perdi a esperança. Não me digas que não há BD em verso? Abraço!
Ena bom poema! Uma nova "Ode Triunfal" mas sobre buracos e não sobre maquinaria pesada.
ResponderEliminarSerá que o próximo livro vai ser "Poemas Rafeirosos"?
Abraço!
Inevitável!
ResponderEliminarTinhas que me desiludir, era apenas uma questão de tempo!
Ah, pois!
Pobre da Slot Machine.
Estás vingado?
Logo vi!...
Nem sempre "cospem" dinheiro, sabias?
Daí a tratá-las desta forma...
Vou-me embora!
Ah!
Logo vais confessar-te e cumprir a penitência que te for aplicada.
Ok!
Estás a ver? Tens jeito para a coisa.
ResponderEliminarMuito bem!!!
✿ • ˚.
ResponderEliminarNão conheço "slot machines" mas saístes melhor que Camões!
Bom fim de semana com muito sol e muita inspiração.
✿ ˚ •.
°. ✿ ° °.
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/ \ Beijinhos. ✿
˚. ✿ Brasil
Já estou a ver o títalo: "A minha poesia dava um livro...(que não o de cheques)".
ResponderEliminarAh poeta!
Nem sempre no final não se quer mais nada... às vezes quer-se repetir, rrrsss mas claro que a maior parte do tempo, quem tem cabeça mesmo, fica por ali! :))))))))))) Beijo ao poeta! Ainda espero outro texto para o meu concurso que aquele não obedece à regra e tem de ser publicado aqui!
ResponderEliminarRafeirinho da minha alma.
ResponderEliminarDesde a Charneca da Caparica e num curto intervalo nos preparativos para o jantar de hoje, que vai ser de arromba, vim dar uma espreitadela à tua casota.
Oh, surpresa das surpresas! Tão grande que nem posso ir embora sem te dar os parabéns. É claro que primeiro apanhei um grande susto. Até pensei: Meu Deus, endoidou de vez. Mas não!
Pensar que foi uma Slot Machine a inspiradora de tão soberbo poema!
Ah Rafeirinho... agora fico à espera de mais.
Boas férias e um beijinho pra ti e prá tua jove.
Janita
Muito versátil sim senhor:
ResponderEliminarRafeiro Perfumado
Escritor (para quando outro livro?)
E agora com ensaios de poesia.
Bem... quem nunca escreveu poesia, quanto mais não fosse naqueles momentos de grande inspiração e no auge de alguma paixão nos tempos da adolescência ou juventude?
Esta não reflecte estado de muita paixão. Mas...os tempos não estão para lamechices.
E como tal, há que passar para o papel aquilo que a nossa inspiração nos dita.
Bom fim de semana.
Cuidado com o sol na moleirinha que ele está muito forte e as temperaturas bem altas.
beijos
Eh pá, isto anda muito pornográfico. Olha que o Google ainda te corta o pio.
ResponderEliminarP.S. A foto é mesmo gira :)
andas a copiar os dizeres dos majericos na noite de S. João...
ResponderEliminarainda te vou ver a cantar o fado...
abraço
Que poesia, hen!!!! rsssss
ResponderEliminarNão sei nem faço ideia porque é que ultimamente a tua imaginaçõn gira à volta de rachas.
ResponderEliminarPenso que não seja grave e no entanto achava melhor que fizesses uma análise comportamental; poderás até descobrir uma faceta agradável até agora escondida no teu consciente. Ou inconsciente...
Bem, mas adiante; para poema não encontraste melhor racha que a de uma slot machine?
1 abraço.
Ah prontos!!! Agora sei o que pensas de mim quando vais lá "à casa" e vês um poeminha cheio de sentimentos e melaços e coisa e tal... Ó Rafeiro, tu não tens "curaçõe"! Se eu fosse a tua jove deixava-te a apanhar, cá fora, as orvalhadas de São João. Nem mais!
ResponderEliminarAh, que versinhos mailindos, tão cheios de graça, enquanto a malta aqui passa... :)))
ResponderEliminarEstá visto que tens um verdadeiro dom para a poesia! Mas pronto, a inspiração tem de vir de qualquer lado, porque não de uma slot machine?!? Musas há muitas... :D
Beijocas!
Bravo Rafeiro! Até parece que nasceste para isto :)
ResponderEliminarExcelente!!!!!
ResponderEliminarE pode ir para os anais da poesia blogosférica!
:))Incrível porque também eu cheguei a pensar nisso de arranjar poemas para blog :)
ResponderEliminarGostei do poema :)
beijinho
:-))))))))))
ResponderEliminarAlém de Rafeiro ainda é... Malandreco!!!!!
Ufaaaaaaaaaaaaaaaaaa, ainda bem que explicaste no fim o que tavas pr'á'í a escrever, já estava a suar com o rafeirito a ser malandro demais, ah, malandro, malandro, se te apanho...
ResponderEliminarEu comecei com poesias, a medo fui botando prosa, tinha receio da minha falta de pontuação e assim, encorajada pelos amigos, lá ando entre poesias e prosas...
beijitos da laura
Estás cá um poeta!!
ResponderEliminarDeduzo que o teu próximo livro seja de poesia...
Abraço
Lindo!
ResponderEliminarVale a pena voltar de férias e dar de caras com isto!
Bravo!!!
Queremos mais, claro está!
Bjs
Nada como um rafeiro inspirado!
ResponderEliminarCamões, sim, sim... eu diria mais o nosso Manuel Maria Barbosa Du Bocage.
ResponderEliminarÉs um invejoso, é o que é!
Bjs
Buraco? Enxurrada? Huuummmm... Cheira-me a pornografia! :P
ResponderEliminarAh, estou a ver, lembraste-te disso na fase precoce, antes do cigarrito, mas também te poderias inspirar um parquimetro, ou na caixa de esmolas da Igreja dos Congregados, sei lá!
ResponderEliminarRauf (Lauren), então tu não sabes que somos um país de poetas? E olha que não te saiste nada mal não senhor! Uma slot machine então heim?...
ResponderEliminarPara primeira vez nao te saiste nada mal! :)
ResponderEliminarRafeiro,
ResponderEliminarEu sou Sexagenária mas, acima de tudo, uma Avó consciente de que deve preparar-se para escrever tal qual os 5 netos que tem. Caso contrário vou ter que ouvir classificar-me de velhota, como eu chamava ao meu Pai, por escrever certas palavras "à moda antiga".
Eu sou uma Avó muito à frente!
Voltei para acrescentar isto depois de ler alguns comentários que me sucederam na primeira intervenção.
É tudo uma questão de abertura de espírito e mentalidade.
Fui!!!
...numa slot machine!? Pensei que fosse num parquímetro...
ResponderEliminarLOL foi ... interessante :)
ResponderEliminarÉ mesmo verdade o que disseste! eheheh
ResponderEliminarPor pouco pensava que eram as ranhuras dos parquímetros da EMEL.
ResponderEliminarADLuxor, só se eu quisesse que nem os meus pais comprassem! Abraço!
ResponderEliminarTeresa Santos, sei bem isso, é mais as vezes que engolem do que cospem. Dinheiro!
Brown Eyes, sempre e quando a “coisa” não for poesia!
Magia da Inês, e podes passar bem sem as conhecer, aquilo é coisa do demo! Beijocas!
Anna^, ou mesmo “Se não tem onde gastar dinheiro, leve isto”. Ah fadista!
ResponderEliminarEva Gonçalves, infelizmente não fui a tempo. Mas olha que o meu texto foi publicado em blog, mesmo sem ser em verso!
Janita, nem quero imaginar o que te passou por essa cabeça, como se fosse possível da minha cabeça sair alguma coisa imprópria. Beijocas!
Turbolenta, como já ninguém vem ver isto, posso dizer-te que, se tudo correr bem, haverá novidades este ano. Quanto à poesia, pois, não é mesmo a minha praia. Beijocas!
Cristina Torrão, pornográfico?!? Sua mente deturpada, que vê maldade numa simples slot machine! ;)
ResponderEliminarThe Big Fox, ou a dançar o vira... Abraço!
Paloma, vendo a dois euros o quilo!
Kok, encontrar até encontrei, mas os meus pais costumam ler isto, e como já têm uma certa idade... Abraço!
Pitanga Doce, garanto que se fosses minha jove não me castigavas tanto como a actual! Beijocas!
ResponderEliminarTeté, ainda pensei em colocar a slot machine como sendo ruiva, mas aí já me estaria a esticar... Beijocas!
Isis, um nítido caso de falta de preservativo, então!
Tio do Algarve, ou ser usado para limpar os anais!
Redonda, tenho a certeza de que te sairás bem melhor do que eu. Beijoca!
ResponderEliminarTite, é o meu nome do meio!
Laurinha, e o que eu tenho pena de não compreender a beleza de quem escreve dessa forma. Beijoca!
AMSilva, não me vou arriscar a tanto, a minha incursão pela poesia termina aqui!
Marta, voltaste de férias com sentimentos masoquistas? Beiiocas!
ResponderEliminarAurora, e prestes a expirar, se volto a fazer algo do género!
MZ, esse falava demasiado complicado, sabes aquela dos patos? Beijos!
Malena, a mim cheira-me a jackpot!
Paulofski, agora não deixam fumar nos casinos, ou seria incluído!
ResponderEliminarCarol, daquelas antigas, ainda com o sítio para meter as moedas!
AEnima, para primeira e última!
Tite, o que interessa é estarmos bem connosco, os outros que se lixem. Beijoca!
Centro das Marradas, aí seria uma poesia mais violenta, envolvendo bastões de baseball e correntes.
ResponderEliminarLopesCa, notei essa hesitação na escolha do adjectivo!
Susana, pois claro, achas-me capaz de dizer mentiras?
Táxi Pluvioso, nessas nem com preservativo!